Simples como comprar pães na esquina.


Ah, o destino. Você acredita em destino? Predestinação? Sei que as respostas são varias. O destino deve ser algo incrível. Deve ser? Isso mesmo, deve ser. Eu não acredito nele, ele nunca fez nada para que eu acreditasse nele. Acredito sim em coincidência. Um dia me disseram que era controverso demais acreditar nas coincidências e não acreditar no destino, porque, afinal, as coincidências não passam de ações mascaradas do destino. Talvez seja verdade, talvez não. Não me importa, não vou acreditar de qualquer maneira.

Mas falávamos de destino. O destino é algo falho, agonizante, mortal e que, com relação aos que acreditam, todos amam. Imagine se a sua vida já estivesse escrita. Pense de forma literal, escrita em um caderno. Garanto que você teria a vontade de dizer para o autor “Bah cara, tu é sacana comigo né?”. Olhando por esse lado, até pode ser que esteja escrita, pois as historias da humanidade se resumem a poucos tipos, se comparado ao número de pessoas.

Mas então, se estivesse tudo escrito, de que adiantaria termos sentimentos como esperança, “garra”, força de vontade, amor, se tudo que a gente fizesse já tivesse um final programado? Esse deve ser um dos principais fatores que fazem com que eu não acredite no destino. Uma vida sem lutas, sem guerras, sem paixões perdidas e corações despedaçados, sem aventuras e emoções inesperadas, uma vida assim não teria a menor graça. Mas claro, deve haver as pessoas destinadas a passar por isso tudo, mas como saberemos? Afinal não há modo de se destinguir o destino da vontade.

Viva sua vida da sua maneira. Não espero pelo outros, e muito menos por alguém para lhe guiar. Precisa de um bom conselho? Procure um espelho, ele com certeza será seu melhor guia, afinal se há alguém em quem você pode confiar a sua vida, esse alguém é você mesmo. E não se esqueça, você não estava destinado a ler este Blog.

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