Rápidas coisas da vida.


Sexo, transa, amor, chame como quiser, o certo é que já não é mais o mesmo de sempre. E me refiro à tudo. Antigamente havia toda aquela ladainha de “casamento = sexo”, nos curamos disso. Depois veio a outra baboseira de “Se não me ama de verdade, não transo.”. E finalmente, a maior de todas as asneiras eróticas – “Amor, te amo tanto, transa sem camisinha comigo?”. Tudo bem, todos que transam ou que já transaram sem camisinha sabem que a coisa é diferente, mas convenhamos, o resultado final sempre se parece com culpa.

Não julgo as pessoas que fazem sexo sem camisinha nem nada assim, mesmo porque, eu mesmo transei por certo tempo sem camisinha, e é por isso mesmo que falo. Muitos não se importam de ter um filho ou uma DST, mas em muitos desses casos somente uma das pessoas não se importa.

Mas não me referia somente a camisinha no começo do post, falava também de outras coisas, como os fetiches, por exemplo. Antes as pessoas eram muito reservadas em mostrar seus desejos sexuais, agora, sempre que podem pedem algo novo no sexo. E isso é muito bom, torna a transa mais “divertida”, e claro, diversão é o que há. Saber realizar desejos deve estar ligado diretamente com o saber expor desejos.

Outro ponto que mudou bastante é quanto ao que se faz durante o sexo. Imagine seus avós transando. Não lhe veio a mente dois velhos que transam de forma sem graça sem falar nada e que mal parecem interessados? Não era bem assim, mas se comparado a hoje, chega perto. As pessoas, com mentes cada vez mais abertas, inventam coisas que só favorecem o casal. Coisas simples, desde massagens eróticas, até as mais loucas posições tiradas do Kama Sutra.

Um último aspecto a ser lembrado é quanto à banalização do sexo. Com tantas “inovações”, era de se esperar que o sexo começasse mais cedo, mas não tão cedo. Meninas de dez ou onze anos perdendo a virgindade já é quase normal. Casos lésbicos e gays não há o que se comentar, não tenho nada contra ambos, mas um casal lésbico de doze anos, isso é de, no mínimo, estranhar.

Enfim, vivam felizes e de preferência façam sexo. Alem dos habituais benefícios, ele também faz bem para a saúde, caso cientificamente comprovado. Todos acordam melhor depois de um transa afável à noite. Fato. Assim como o beijo, existem de varias maneiras, mas cuidado, ao contrario daquele, o sexo pode ser prejudicial se experimentado à força. Ou para os que não entenderam, não tente estuprar ninguém.

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