Tchibummm!


Por medo de poluir o carro, anda-se muito a pé.
O mundo ao inverso, assim ele é.

As pessoas, quem dera, fossem de pano
Só assim a agulha duraria mais de ano.

Por medo do escuro, inventou-se o travesseiro.
Mas é no colchão que se esconde o dinheiro.

Não olhe pros lados em dias ventosos.
Desfaz os cabelos, até os vistosos.

A mentira é pura falsidade.
Claro, nem eu sei se isso é verdade.

Creia em tudo que lhe der confiança.
Nunca se sabe quando precisará de fiança.

Por sim e não, ao ver da fera,
Esqueça, é tudo balela.

O que se quer de verdade é beleza.
Não que não se creia na nobreza.

Fuja do cotidiano fétido.
Escale montanhas e seja atlético.

Não leia o que escrevo aqui.
Mas quando me ver, puf, sumi.

A respeito daquela coisa...




Lembro-me de quando eu engatinhava por ai e minha única preocupação era babar o maior numero possível de coisas. Lembro quando minha mãe chamava para almoçar e todos ficavam com vontade de se convidar. Lembro de quando passei o mês inteiro com a perna engessada e não pude fazer nada. Lembro que nesse mês choveu durante trinta dias.

Lembro do tempo em que ligávamos a TV, assistíamos a novela das oito as oito horas. Lembro quando o videogame era disputado por todos e o controle tinha de ser trocado todos os meses por falta de botões. Lembro que era preciso encostar no dedo do anão para andar de montanha russa. Lembro de quando quebramos o anão só para poder encostar no dedo dele. Lembro dos dias que pareciam não acabar. Lembro dos dias que eu não queria que acabasse.

Lembro dos abraços que dei, dos beijos que roubei e dos amassos que fiquei devendo. Lembro do banco da praça e do velho senhor que nele todo dia sentava. Lembro quando ele me disse que aquela menina seria perfeita para mim. Lembro das fugas no parque que eu nunca entendi direito para que quê serviam.

Lembro do nascimento do meu filho. Lembro da cara do médico ao dizer que era a cara do pai aquele garoto forte que acabará de nascer. Lembro das noites em claro. Lembro do avião que decolava em direção a lua partindo das minhas pernas. Lembro do meu filho pegando esse avião todas as noites.

Lembro do meu casamento com aquela simpática moça que conheci no parque e que, por sei lá o que, estava acompanhando a menina que o velho senhor disse que seria a minha vida. Lembro de todas as brigas, de todas as noites em claro, de todas as comemorações. Lembro de quando ela me deixou para se juntar aos outros.

Lembro quando me saiu o primeiro fio de cabelo branco. Lembro da minha primeira tintura de cabelo para tapar fios brancos. Lembro da minha bengala mágica. Lembro do dia durar mais que a noite e a manha ser quase eterna. Lembro-me de tudo.

Agora, no final da minha vida, nas ultimas paginas do meu livro, vejo que não aproveitei nada, não fiz nada do que eu queria fazer, não ganhei dinheiro o suficiente, não participei de festas o bastante. Não fiz nada do que a vida reservava para mim. Mas na última página desse livro vai estar escrito:

E ele viveu feliz até agora, porque o tempo não permitiu que ele fizesse tudo o que queria, nem vivenciasse tudo o que desejava, mas deu a ele a mesma chance que dá a todos os humanos. A chance de fazer a diferença na sua própria vida.


Ah, a evolução.


É de fato publico que os seres humanos descendem dos macacos. Ou assim pensamos, pelo menos. Enfim, a evolução fez sua parte e nos deixou preguiçosos, não precisamos mais pular de galho em galho como antes e nem mesmo andar, como agora. Estamos evoluindo novamente.
Teorias a parte, os humanos não deveriam ter descido das arvores. Na verdade, creio que eles não deveriam ter nem mesmo subido, continuado a ser um pré-primata/semi-réptil/pseudo-mamífero, ou seja lá o que éramos antes.
Agora, com tudo o que se passa, provável era do gelo, aquecimento global, caçada ao Bin Laden e a provável eleição de Obama, estamos evoluindo novamente. Na verdade já evoluímos, para isso que hoje chamamos de humanidade.
Quando éramos símios, nos preocupávamos apenas em achar bananas e trovar umas símias gatinhas das arvores vizinhas. Mas com a chegada/introdução forçada/descoberta da Teoria da Evolução das Espécies, criada por Darwin muito, muito tempo depois, resolvemos evoluir. Claro, isso trouxe muitos benefícios. A gente só não descobriu para quem ainda.
Lei da Sobrevivência do Mais Forte? Balela. “Apto” é a palavra mais apropriada para essa lei que fez com que, nos anos 70, muitos homens resolvessem deixar seus topetes com tamanhos imensuráveis e inexplicáveis. Talvez esse fato tivesse mais sentido se, ao invés de casacos de couro, eles tivessem usado casacos de pele de tigre. Tigre não, panda.

Dize-se do pato - sete letras.


Me vejo as avessas novamente com uma tela branca de supetão a me espreitar. Calma, é só o maldito Word que não gosta de mim, mas hoje eu acabo com ele.

Sabe, disse alguém certa vez que ignorar os fatos não os altera. Não? Quando você está de bem com alguém e você começa a ignorar essa pessoa, as coisas não se alteram? Claro que eu sei que o autor da “tese” não se referia a coisas mundanas ou previsíveis, mas acho que o fato de ignorar algo altera sim as possíveis conseqüências que tal fato possa trazer. Na maioria dos casos simplesmente deixamos as coisas passar, mas vai-se saber o que teria acontecido se tivéssemos agido.

Essa mesma pessoa também disse que não é possível crescer perante alguém que te magoe. Faço minhas suas palavras. O crescimento nunca se dá sem motivo. Somos motivados a crescer perante nossos erros, fracasso e ,principalmente, nossos inimigos.

Disse ele que o amor, e não o tempo cura todas as feridas. Muito provavelmente essa passagem tenha a ver com outra coisa dita pelo sábio – que não conhecemos ninguém perfeito até nos apaixonarmos. Duas frases um significado – o amor cura tudo. Não, não sou adepto de tal teoria esquerdista, mas que faz um bem danado para a alma poder se aliviar perante muitos que não conseguem nada, absolutamente nada, no campo afetivo, já é um aconchego. Mesmo assim tenho minha própria tese que diz que nunca saberemos quando estamos apaixonados de verdade. Como saberemos se aquela é a pessoa certa se, em outro momento, sentimos a mesma coisa por outra pessoa? Há os que digam que isso só aconteceu uma vez, não me incomodo de chamá-los de mentirosos. Sempre acontece mais de uma vez, sempre acontece mais de um fracasso. Se não acontecer, não é paixão certa quando ela realmente acontecer.

Disso o contador de histórias que as oportunidades não são perdidas, apenas são aproveitadas por outros. Nada mais justo e normal. Porém, isso pode soar estranho à nossos ouvidos, principalmente pelo fato de que não estamos acostumados a dividir aquilo que não temos. Como eu disse, nada mais normal.

Leu-se do escritor que não se pode escolher como se sentir, mas pode-se escolher o que fazer a respeito. Isso sim seria uma lição para a humanidade. Não fosse sua longa idade, diria para que se candidatasse a presidência, vitória na certa. Se estamos mal, fazemos de tudo para que continuemos mal. Se estamos bem, prorrogamos ao máximo. Costume ou seja lá o que for – reforma já!

Uma passagem citada dizia que os maiores ensinamentos que aprendemos não é aqueles que temos quando estamos no pico do monte, e sim quando o estamos escalando. E assim a vida funciona. Damos mais valor ao nosso triunfo ao que tiramos de proveitoso enquanto lutávamos. Uma vitoria sempre vale mais que a experiência de batalha. Quem sabe os vídeo-games tenham algo a nos ensinar.

Numa ultima citação o bardo disse que quanto menos tempo temos, mais coisas conseguimos fazer. Geralmente a pressa é inimiga da perfeição, que é inimiga da pressa que é inimiga da perfeição, que é inimiga da... Porém, muito tempo de sobra faz com que desperdicemos nosso tempo com coisas supérfluas, como ficar citando uma corrente infinita de dois eixos.

Ele, Shakespeare, O Bardo, O Escritor, O Poeta dos Mil Contos, ou como queiram chamá-lo sabia o que dizia quando, à meio milênio atrás escreveu “teses” e verdades que ainda hoje são verdade e realidade. E nem perca tempo dizendo a si mesmo que agora vai ser diferente, ele também havia dito que ninguém se importaria com as verdades por ele discrepadas. Ao menos um pensamento temos em comum – ninguém muda, nunca.

Agora é a vez dele


O mundo está acabando.
Para cristãos a frase não seria essa, seria: “é a volta do Messias”, para ateus isso é babaquice, para satanistas é “a grande cerimônia de posse do demônio”, para ataráxicos, como eu, ele está acabando e eu comprando meu ingresso para assistir esse magnífico show, do melhor ângulo. Não vejo a hora de ele explodir. Sério, não me importo com o mundo, quero mais é que ele exploda, e sempre deixei isso bem claro. O que me intriga é a reação humana ao deparar-se com essa situação. Alguns ainda têm esperança de acabarem com o aquecimento global, outros dizem que há solução para a corrupção, uns sonham com um mundo sem desigualdades, outros querem paz mundial. Que raio de gente é essa? Mal conseguem tratar seus próprios problemas, querem resolver os problemas alheios.
A foto do Barack, ali em cima, não é por acaso. Ele é um dos “sinais do fim do mundo”. Eu acho o máximo presenciar o fim dos tempos. Há quem não ligue, e há quem não saiba quem ele é. Quero que ele seja eleito, e acho a coisa mais fantástica que o mundo vai ver: ele se tornar o primeiro presidente negro dos Estados Unidos. Mas também, grande coisa, só mais um presidente praquela porcaria de país. Oh, desculpe-me pela indelicadeza, os USA não são meu sonho de consumo, nem nunca foram, mas os motivos para isso são assunto para outro texto. Presenciar essa eleição não vai me beneficiar em absolutamente nada. Quê que eu quero me importando com o que acontece lá? Eu nem vou participar da eleição. Aliás, contraditoriamente falando, acho que o mundo todo deveria ter o direito de votar e eleger o futuro presidente dos USA. Só pra tornar as coisas mais divertidas.
Mas, o Barack e os USA não eram o assunto que eu ia abordar. Eu só não me contive, porque enquanto milhões de pessoas se preocupam com qualquer coisa, um ladrão rouba um carro aqui perto e, por acaso, dentro do carro estava uma criança, um menino de uns cinco anos, o ladrão ficou tão indignado que ligou para a delegacia e disse que tinha roubado um carro na rua tal, tal hora e que dentro do carro estava o menino, disse que deixou o carro atrás dum posto de saúde e que era pro irresponsável do pai ir lá buscar a criança. Vocês vêem a dimensão disso? Um ladrão mais responsável que um pai. Vou repetir: UM LADRÃO MAIS RESPONSÁVEL DO QUE UM PAI. Enquanto perdemos tempo nos preocupando com assuntos adversos um ladrão que, provavelmente, não tinha nem o ensino fundamental completo, se preocupou com uma criança que ele não conhecia. Isso prova que o mundo não tem muito tempo de duração.
É por isso que eu digo: o mundo está acabando e eu vou assistir de camarote. E viva a ataraxia que move os poucos sensatos (ou não) ainda existentes nesse mundo.

E foi-se o tempo em que andávamos por ai.


Com o passar do tempo eles mudaram. Mudaram para bem, mudaram para mau, não importa, só importa que eles mudaram. Era como se tivessem ido do ouro à prata e vice-versa, há quem goste mais de um e há quem goste mais de outro. Suas perturbações ora aumentavam ora diminuíam, mas a companhia do outro sempre os fazia bem. Transformações.

Ele queria que ela fosse do jeito que ele sempre sonhou. Bonita, inteligente, esperta, focada, fogosa até. Ele queria que ela fosse carinhosa com ele, que o entendesse, que o compreendesse e que o deixa-se chorar em seu ombro. Ele queria uma mulher forte ao seu lado, do tipo que ele pudesse se sustentar sobre seus ombros se necessário.

Ela queria que ele fosse do jeito que ela sempre sonhou. Bonito, inteligente, esperto, focado, fogoso até. Ela queria que ele fosse carinhoso com ela, que a entendesse, que a compreendesse e que a deixa-se chorar em seu ombro. Ela queria um homem forte ao seu lado, do tipo que ela pudesse se sustentar sobre sues ombros se necessário.

Eles tinham idéias diferentes, opiniões diferentes, pensamentos divergentes. Eles se amavam. Assim pensavam eles ao menos. Claro, não os desmentirei, realmente acho que eles se davam muito bem. Mas apesar de toda “coisa boa” havia um problema. Eles achavam que havia um problema.

Ele achava que ela estava querendo que ele mudasse demais, mesmo assim fazia suas vontades para deixá-la feliz.

Ela achava que ele estava querendo que ela mudasse demais, mesmo assim fazia suas vontades para deixá-lo feliz.

Eles só queriam viver juntos para sempre. Uma história bonita, cheia de sonhos realizados, promessas cumpridas, e mais um monte de coisas que no fim não importariam. Eles só queriam ser felizes. Sem mudanças, sem atos de misericórdia, sem sacrifícios, sem blasfêmias. Assim eles viveram o tempo que quiseram juntos, tempo esse que nunca se acabou.

Gente-de-fora-vem-aí


Dia perfeito. Sem sol, sem chuva, pouco vento, pouco frio, sem calor, sem mormaço, sem chuvisco. Perfeito. Acordei disposto, fiz tudo o que tinha que fazer, atendi meus clientes diários, e vivi mais uma rotineira manhã. Mas o melhor aconteceu à tarde.

Como havia terminado tudo mais cedo, resolvi fazer o que há muito tempo não fazia, não lembrava que era tão bom andar de bicicleta. Passei horas e horas pedalando, nem senti nada, parecia aquele menino que um dia fui. Quando parei, sentei no banco daquela praça cinzenta e deserta. Voltei algum tempo, vi tudo como se estivesse passando um filme em minha frente. Todos nos seus devidos lugares, as gargalhadas, as fotografias, a inocência nos rostos, a coisa toda. Os atos, gestos, até as palavras, tudinho, tudinho. Aquela tarde tinha tudo para ser um desastre, mas não foi, não a tarde. A conseqüência que aquela tarde me traria sim, um desastre. Talvez eu esteja sendo extremo demais, mas que as conseqüências não foram boas, ah, não foram. Por todo esse tempo neguei, mas no fundo eu sabia que estava preso àquele momento. Talvez não o momento, mas ela. Ela me prendera de tal forma que quase enlouqueci ao seu lado. Naquela tarde tudo estava calmo, calmo demais até, todos a esperando. Eu nem sabia que a conheceria naquele dia, para mim ela era só mais uma que passaria a minha frente. Até chegar... Chegou. Uma figura interessante, um olhar firme, olhos lindos, cor de mel, convicção era o que ela passava. Um ar de superioridade que só nela vi. Um espírito anarquista que gritava. O que pensei que passaria despercebido marcou. Muito educada cumprimentara todos, a maioria já a conhecia, eu não. Puxei um papo, não fui bem sucedido, era pouco pra ela. O que ela era, o que fazia, o que pensava, era muito para aquela gente. Todos muito superficiais, fracos e sem capacidade de raciocínio. A tarde passou, ela se foi, pensei que nunca mais a veria.

Até o dia que a vi passando na rua, não podia perder aquela oportunidade, fui ao seu encontro e perguntei se lembrava de mim, ela lembrara, conversamos muito, ao seu lado nem vi o tempo passar. Ela me cativara de maneira indescritível. A partir desse dia nos víamos regularmente, sua companhia era o que me bastava, seu sorriso me encantava, seus ideais e seus objetivos me fascinavam. Ela era o meu vício, e os outros, eram apenas os outros. Por meses e meses as minhas tardes resumiam-se a ela. Até o momento que declarei meu amor por ela. Sua reação foi inversa a que eu esperava. Eu, o cara que nunca precisou de muito para ter alguém, que nunca se apaixonara verdadeiramente, desprezado. Ela veio com aquela historinha clichê que todas contam: “Somos amigos, não vamos misturar, tenho medo de perder sua amizade...” Nesse momento a vi como vejo todas. Só mais uma. Uma qualquer... Qualquer que ainda me fascinava, que cada vez mais me encantava. Eu não sabia o que fazer, mesmo desprezado precisava dela, como disse antes, ela era o meu vício. Ela não correspondia a minha amizade, tudo acabara ali, eu a queria por perto, ela queria distância.

Mudou-se. Viajou, nunca mais ouvi sequer falar dela. Não a vi ir, ela não fazia questão, foi melhor. Mas o pior foi a falta que ela me fez. Meus dias não acabavam, as pessoas já não me importavam, meus clientes eram nada. Tudo era nada, o mundo já não era o mesmo. Depois dela, nada mais me completava, mas eu tinha que ir em frente... Aqui estou sobrevivendo nesse mundo fedorento e colorido.

Depois dos agradecimentos, os esclarecimentos.


Quero dedicar este post a Miguel e João, pessoas a quem confio palavra, independente da maneira.
Hora de conceitos aqui. Pessoas inteligentes existem sim, mas não em grande número e nem muitas por metro quadrado. Saber diferenciar as pessoas inteligentes das demais o torna inteligente sim, tentar fazê-lo o torna persistente, nunca tentá-lo o torna burro. Tentar ser inteligente é interessante e até legal, mas nem todo mundo pode, e consegue, ser inteligente, nem todos nasceram para isso.
É possível sim ser inteligente independente das dificuldades adversas que se encontre, sejam elas raciais, econômicas, sociais, genéticas, enfim, se você não é inteligente não ponha a culpa na sociedade ou porque você é negro, isso pode até dificultar, mas não é um fator determinante.
Mais uma coisa, pode sim uma pessoa inteligente se tornar burra ou menos inteligente, mas admito, só apoio essa hipótese porque acho que está acontecendo comigo. Não há níveis de inteligência, creio somente nos níveis de interpretação das coordenadas que a vida nos dá.
Não culpe os outros pela sua negligência ou ignorância, o culpado é somente você. Não tente se passar por aquilo que você não é, independente de ser um inteligente se passando por um burro ou vice-versa, além de deixar claro que você é inseguro, pode destruir sua reputação.
Uma vez inteligente sempre inteligente, apesar de que os níveis podem baixar – uma vez burro, há cura. Quer se tornar inteligente? Exercite sua mente. Muitas pessoas nascem ‘prontas’ para serem inteligentes, outras precisam de ‘uma preparação’. Não, você nunca vai saber se você é inteligente ou não por conta própria, esse tipo de característica só pode ser dada por uma pessoa indiferente a você.
Outra coisa interessantemente chata, você sempre achará que é um dos mais inteligentes do seu grupo, sendo isso verdade ou não. Isso pode ser bom ou ruim, depende somente se a pessoa saberá usar isso a seu favor. Interpretação boa não é sinal de inteligência, afinal, já está mais que provado que cada um tem o seu ponto-de-vista, opinião e interpretação sobre certo fato, o que impossibilita a existência de um padrão que possa vir a ser ‘a escolha certa’.
Espero ter deixado claro o meu ponto-de-vista sobre coisas desse mundo a qual eu tento viver e entender. Sendo esse o mundo que é ou só o que eu acredito, para mim não faz diferença, afinal tudo é parte daquilo que defino como ‘meu mundinho’. Incluindo meus Blog’s, um de realidade ficcional e outro de ficção real.

OBS: Para que pensar que é mais inteligente do que os outros quando você pode, simplesmente, ser mais inteligente que eles? A aquilo damos o nome de ‘necessidade de auto-afirmação’ e a isso o de ‘inteligência conciliada à sabedoria’.

OBS²: Apesar de não crer em níveis de inteligência, acredito que haja ‘tipos’ de inteligência, o que poderia explicar, em parte, diferentes modos de raciocinar para se chegar a uma mesma resposta ou até mesmo os pontos-de-vista diferentes.

OBS³: Você é inteligente? Se for me liga, tá difícil achar gente assim ultimamente.

Agradecimentos.


Aos corações amargurados das crianças que já não mais brincam de bola como antes.

Aos amantes lívidos que agora sentam e esperam o chá das cinco.

Aos desesperados que aguardam a hora certa de explodir e levar tudo consigo.

Aos constrangidos que desejam do fundo dos seus corações ficarem sozinhos.

Aos pobres que, por certa razão, não sabem ao menos ler o que aqui escrevo.

Aos de boa e má índole, afinal cota só para negros, pardos e indígenas.

Aos homens que apertam mãos com força, só para provar o que não têm.

Aos seres obscuros e invisíveis que somem ao primeiro sinal de qualquer coisa.

Aos que sabem aquilo, ao que não sabem, aos que querem saber e aos que engatinham.

Aos que buscam sonhos, metas, realizações, quem sabe até, planos.

Aos que querem ter uma vida digna, independente do que pareça para os outros.

Aos de, por decência, influencia ou vocação, são de fé verdadeira.

Aos que, por mais que tentem, não conseguem acreditar no que os outros dizem.

Aos nobres, servos, vassalos, escravos, mercadores, rainhas, reis, cães e coelhos.

Aos reais, imaginários, abstratos, contemporâneos, céticos e verdadeiros.

Aos calhordas, aos infames, aos puros, aos secos e frios, aos inventáveis.

Aos que, de alguma maneira, me fizeram pensar.

Aos que se propuseram a me desafiar, aos que tentaram e também aos que conseguiram.

Aos que querem, aos que irão querer, aos que queriam, aos que não sabem conjugar.

Aos sins, aos nãos, aos ‘talvez’, aos ‘quem sabe’, aos ‘um dia’,

Aos que me ouviram, aos que me viram, aos que me escutaram e aos que me leram.

Aos que me aturaram, aos que me fortaleceram, aos que me destruíram.

Aos que sabiam, aos que iriam saber, aos que sabem e aos que ainda tentam saber.

Aos que amei, aos que amo, talvez até aos que amarei,

Aos fictícios, aos naturais, aos gráficos, aos geográficos, aos esquematizados.

Aos que dançaram, aos que cantaram, aos que compôram.

Aos que me ajudaram, aos que atrapalharam, aos que opinaram.


Meu muito obrigado.

Banana tem caroço?


Eu tenho tanta coisa para escrever que eu simplesmente não consigo fazê-lo.
Essa última semana foi realmente difícil e conturbada, sem falar em outras coisas chatas que só deveriam acontecer às vezes. Enfim, ela acabou. Por sorte, outra acaba de começar. Mais uma semana agüentando tudo o que tenho que agüentar. Aquele tipo de coisa que não se pode mudar, que não se pode opinar sobre, que só se pode agüentar mesmo. Lamento muito por ainda existirem coisas assim. Vou levando como posso.
Minha vida pessoal parece deixada de lado agora que tive o tempo necessário para pensar em mim. Meus anseios, meus sonhos, minhas vontades e vaidades – todos foram deixados de lado por uma semana. Nada que mude o passado, mesmo porque eu não quero. Mas isso tudo o que me ocorreu não foi nada comparado ao que tive de presenciar deveras vezes: a ignorância.
O sonho de todo o rato não é ser o gato, e sim ser o cachorro.
Assim eu me sinto, um gato. Não, não me sinto o rato, mas também não me sinto o cachorro, não há compatibilidade com ambos. Caço e sou caçado, engano e sou enganado, tiro proveito e sou aproveitado. Um dia da caça outro do caçador, afinal. Não me apego a esses ditados ditos populares. Não me importo em como ficarei na sociedade, desde que eu esteja no topo da pirâmide.
Uma sociedade que já não se importa com valores tradicionais – quem se importa? –, que já não respeita os outros, seja como um todo ou individualmente. Se isso ocorre com tal freqüência por que eu, um nada no meio de muitos, iria jogar o jogo deles a fim de me tornar só mais um vassalo? Não me permito derrapar nessas estradas que eles pavimentam com moedas de prata, permito-me sim um excesso de velocidade, de modo a sair dali mais rápido, sem falar na adrenalina resultante.
Enfim, a ignorância impera e me incomoda cada vez mais. Quando eu era menor sempre me irritava quando alguém me corrigia, mas hoje eu agradeço aos que, de modo astuto ou não, o fizeram. Já não consigo mais ficar indiferente perante um erro claro. Já disse minha mãe – Para de me corrigir guri, tu nem experiência têm. Não tenho mesmo, mas será que isso faz diferença a essa altura? Não, não faz. Eles não querem mais a experiência, Eles querem a sábia juventude, que está mais sábia do que nunca.
Dominação global não é mais aspiração, é realidade.
Eles não quiseram abrir os vidros do carro para não estragar o penteado, mas nós abrimos o vidro somente para que nossos penteados pudessem ser desfeitos.
A realidade? Nós lá e eles cá. Assim como num carrossel, giramos num mesmo eixo ao encontro do nada inevitável. Grande coisa que morramos um dia, isso não significa que não podemos aproveitar até lá. Pelo contrário, diz justamente que, já que temos uma vida curta, temos que cumprir nossos deveres cedo, para assim, e só assim, termos uma vida adulta descansada. A velhice só serve para se jogar xadrez e virar modelista.
Não queira me entender, afinal, você já o fez.

Olimpíadas olímpicas.


Então chegou-se ao ponto onde eles já não mais agüentavam. Caminhar era a coisa mais difícil do mundo para eles. Suas coragens e honras não os deixavam parar ou voltar. Estavam fadados a prosseguir.

Muitos já não agüentavam mais toda aquela pressão sobre eles exercida, mas continuavam ali firmes e fortes, como se nunca tivessem sido abalados. Eles iriam até o fim independente do que acontecesse. Nunca uma maratona foi tão sofrida.

Uma olimpíada que poderia ser uma olimpiada. Assim é Pequim agora, uma piada. Uma nação grande, só a maior, preparou uma festa imensamente grande, gastando na casa dos 50 bilhões de dólares, só para provar para o mundo que não eram capitalistas. Grande jogada.

Esse ano a olimpíada poderia ter outro nome, coisas como Olimpíadas Forçadas de Pequim 2008, ou quem sabe Olimpíadas Escravistas Pequim 2008. Nunca antes na história das olimpíadas – como diria nosso desdedado presidente – houve uma olimpíada onde tanta gente foi forçada a fazer o que não queria, e o pior, sem receber nada em troca, a não ser a gratidão do governo – que cá entre nós não vale nada.

Mas tudo bem, para quem viu a abertura dos jogos, foi um grande espetáculo. O mundo inteiro se impressionou com a simetria de mais de mil chineses em seus tambores sagrados. Foram dez meses de intenso treinamento, mais de dez horas por dia, sete dias por semana, trinta dias por mês. Mal suas famílias, as partes que também não estavam envolvidas, puderam vê-los. Os atletas foram tratados como prisioneiros de guerra: sem família, sem mordomias, sem entrevistas, sem descanso. Será que isso tudo valeu a pena? Será mesmo que valerá tanto assim a pena provar para o resto do mundo que eles são um país livre?

Eles não conseguem passar a imagem de livre nem de longe. Lendo, habito, descobri que existem, pelo menos, cinco cidades chinesas que são exclusivamente capitalistas. Nada a comentar sobre elas, só que suas populações, em geral, são acima dos dez milhões de pessoas.

Estaria a China tomando o caminho certo ou só disfarçando outro erro iminente? Não sei se viveremos para saber ou se morreremos por saber.

Dores por lugares escuros.


Queria começar isso pedindo desculpa pela demora das minhas postagens. Ultimamente ando sem tempo para absolutamente nada, consequentemente o Blog atrasa. Mas nem se preocupem, afinal esse texto será uma droga mesmo, nem fará diferença.

Enfim, esses dias estava eu dando uma boiada pela internet e me deparei com algo no mínimo inusitado: uma reportagem com relação a uma foto de um casal de astros ‘hollywoodianos’ ‘mostrando’ seus bebês. Isso por si só seria uma falta do que fazer, se não fosse um, no mínimo curioso, fato sobre a foto: ela era a, até então, foto mais bem paga por paparazzis. O valor? Não me recordo corretamente, mas gira na casa dos milhões de dólares.

Quanto você pagaria para ter uma foto de um desconhecido?

Quanto você pagaria para ter uma foto de alguém que você só vê pela televisão ou cinema?

Quanto você pagaria para ter a tal foto da reportagem?

Deparei-me com um dilema no fim: estaria certa a empresa que comprou a foto?

Primeiro pensei que havia sido uma grande burrice, afinal quem iria querer ver tal foto? Depois pensei “O povo é tri burro mesmo, pagará para ver a maldita foto.”. Certo, certo. Mas a que ponto chegamos. Um casal famoso, que é considerado exemplo no mundo todo, seja profissional ou como pessoas, vender uma foto de seus filhos, gêmeos se não me engano, por um valor fora do comum? Certo eles, têm mais é que aproveitar mesmo. Porem, acabei lendo em outra reportagem que esse mesmo casal doara todo o dinheiro ganho com a foto para uma instituição beneficente da África. Afinal, que diferença isso faz? Para que servem instituições beneficentes na África se o problema por lá é SIDA, e em alguns lugares fome?

“Ah, mas são essas instituições que dão comida aos necessitados.”, pode até ser, mas de que adianta dar o que comer a uma pessoa, em geral crianças, sabendo-se que ela tem SIDA e que morrerá em pouco tempo? Por que ninguém pensa em investir esse mesmo dinheiro em laboratórios médicos onde se busca a cura para a SIDA, para os cânceres ou até mesmo para os vírus comuns como o do resfriado?

Porque gera lucro e fama. Imagina se descobrissem a cura da SIDA amanhã? Ou a do câncer quem sabe? Imagine quantos laboratórios farmacêuticos iriam falir, pois muitos só produzem coquetéis para a SIDA? Pura questão de marketing. Esse casal de ‘hollywoodianos’ está é muito certo por vender as suas fotos, já que a revista que as publicar ganhará muito mais.

Conclusão disso tudo: sempre que compramos uma revista de fofocas estamos dando um pouco de comida para um africano e adiando ainda mais a descoberta da cura para doenças venéreas. Qual você escolheria: cura para a SIDA ou mais uns anos de vida a um meio milhar de africanos que, mesmo que sobrevivam com o que ganham, não tem nenhuma perspectiva de vida?

E não, isso não é um trote.

Ah, esse meu egocentrismo...


Essa história de auto-suficiência já ‘tá’ me irritando. Quê que esse povinho pensa hein? Que estar sozinho é melhor, que não precisa de gente na volta, que o mundo seria melhor sem chatices? Medíocres! Não sabem o que falam. Bando de gente mimada que tem tudo o que quer na hora que quer. Que acha que gente por perto é só pra
atrapalhar. ARGH! Isso me irrita muito. Na real esse bando de idiotas quer público e audiência. Acham que rejeitando vão se dar bem, pois que se ferrem. Eu assistirei a autodestruição deles.

E vocês, que lêem esse Blog, acham que eu e o Adriano somos auto-suficientes? Pois não somos, na real, precisamos de vocês para melhorar o nosso dia. Pensem comigo, se fôssemos auto-suficientes por que divulgaríamos o nosso Blog? É isso que diferencia os medíocres de nós. Nós precisamos de vocês e admitimos isso, os medíocres se dizem auto-suficientes, dizem que não precisam de ninguém e tal, mas divulgam-se, é uma contradição atrás da outra. Chega a ser engraçado.

Ando me sentindo tão só que vocês não fazem idéia, a única coisa que tenho é uma semana de férias, chuva sem parar, uma vontade louca de conversar, e nada de companhia, ninguém para escutar minhas asneiras, os meus devaneios. Meu computador é minha companhia, mas ele não responde, no máximo alguns acordes e umas vozes perdidas entre melodias desconhecidas. No tal de MSN mais de 350 contatos, nenhum que me acalme, pelo contrário, os vejo e fico mais inquieta; não consigo prolongar mais de cinco minutos de conversa com alguém. Todos muito superficiais, preciso de diálogo firme, de alguém a altura, que me faça objeções e me contrarie. Não agüento mais robôs que concordam com cada palavra que falo. Se fores um dos meus contatos não se sinta ofendido, não é a intenção, é só um desabafo.

A verdade é que eu sou uma criatura que precisa de atenção, mas quem não precisa? Todos a queremos. Porém, a atenção que eu preciso é aquela ‘atenção ativa’, não a que simplesmente me escuta, mas sim aquela que me escuta e mesmo que não me entenda, me pergunte, me faça ter interesse por sua companhia, me diga que estou errada, que sou ridícula, qualquer coisa, é isso que eu preciso.
Pobres os que têm a atenção e não sabem aproveitá-la.

Permite-me?


Parei para pensar, o que significa tudo isso? Um Blog que não significa nada real para alguém, nada concreto, é só um Blog. Por que dou tanta importância para ele? Na há motivos. Clichê, talvez. Todo mundo tem, por que não posso ter, por que não dar importância a ele? Na verdade, são poucas as coisas a que se deve dar importância, normalmente são as que não damos.
Fiz um Feedback, reli algumas postagens, e percebi que falamos muito do quanto as coisas nos são boas ou ruins, importantes ou não. Cheguei a uma conclusão: Tudo depende da importância que damos as coisas que nos são propostas. Simples assim? Talvez.
Pra mim não é simples, na verdade, pra ninguém é. Para alguma coisa nos importar ela precisa dizer respeito a nós, logo, o que é do próximo não deve nos importar. Por que nos importamos com os interesses alheios? Por que perguntamos se uma pessoa tem expectativas para o futuro? Não vai mudar a nossa vida. Não vai nos fazer diferença... a menos que essa pessoa signifique algo para nós. É onde quero chegar, fatos e situações não nos importam se forem com pessoas insignificantes. Não é o lugar, não é o tempo, não é a situação que vão fazer aquilo importar. E por que não damos o devido valor às pessoas? Todas têm valores significantes, só que não percebemos ou não queremos perceber.
Dê mais valor a quem está ao seu lado, a quem te dá valor, a quem se importa com você. Não, isso não é nenhuma lição altruísta ou politicamente correta. Importe-se com quem vale a pena, seu tempo pode acabar e você não significar mais nada para alguém.

A maçã, a pêra e a uva.


Esses dias, estava eu dando uma boiada pela net e me deparei com um vídeo deveras interessante. Era o vídeo do violinista Joshua Bell, um dos maiores do mundo, tocando um Stradivarius, violino estimado em trinta e cinco milhões de dólares, numa estação de metrô em Washington em plena hora do "rush". O que têm de mais no vídeo? Primeiro, algumas considerações.
Jushua Bell é um dos violinistas mais conceituados da atualidade, sendo que na noite anterior havia se apresentado para um público que não pagara menos que oitocentos dólares para vê-lo. Na estação de metrô, na manhã seguinte ao grande concerto, Jushua se pôs na entrada do metrô, como se fosse qualquer pessoa, e começou a tocar o raríssimo Stradivarius. Foram quarenta e cinco minutos de música e apenas seis dólares ganhos. Dá para contar na mão o número de pessoas que pararam para olhá-lo ou até mesmo os que somente o observaram. Quarenta e cinco minutos de um lindo, esplêndido eu diria, solo de violino com um dos instrumentos mais caros que existem no mundo e tudo que ele conseguiu foram seis dólares e meia dúzia de olhares. Na noite anterior estimasse que ele tivesse ganho em torno de cem mil dólares.
E agora refaço a pergunta: O que têm de mais no vídeo? Tudo. As pessoas não dão valor àquilo que têm quando não estão "procurando". E isso afeta muito a vida de todos. Quantas vezes já aconteceu conosco de o que queremos estar ao nosso lado e mesmo assim fazermos de tudo para achá-lo, esquecendo de simplesmente olhar para o lado? Acontece o tempo todo. O mundo funciona assim. Não damos valor ao que temos até termos que "pagar", independente de que forma, por aquilo. Valorização só vem com sofrimento. Quem sabe se abríssemos um pouco mais os nossos olhos, enxergássemos além da nossa janela ou quem sabe parássemos de olhar somente para o nosso umbigo, enxergássemos aquilo que sempre esteve a nossa frente. Eu não sou a pessoa certa para dar certos conselhos, mas a lei é clara, "faz o que eu digo, não o que eu faço". Na condição de egoísta, acho que nada vai mudar, ninguém consegue se importar mais com os outros do que consigo mesmo por muito tempo.
Redefinição não existe no século XXI. Redenção então, nem pensar. Quem dera fossemos de pano, só assim daríamos mais valor para a agulha.


UPDATE (muito, muito tempo depois): para ver o que eu penso em outras palavras, favor ler o livro 'Doidas e Santas' da tia Martha, lá pela página 128, 138 ou 148 (sei que tem oito no final).

Triste realidade.


Eaí véi, meu nomi é Woxington, tenhu 18 anos e tô aqui pá fala da minha vida. É simplis né cara, sô da familha bolerage e jogu um futiba todu dia, sô parça du Ronaldinho u gaúchu né, purque o otru perdeu a moral, foi si metê cum travecão essas treta nem saum cum migo. Vô sê profiça ceis vaum vê, eu é quinsinei os fera a jogá, Kaká Zidane Henri tudo jogava cum migo ali nu campinho da rua dibaxo.
Sô assim, ar cocóta tudo corre de atrás de mim, mais eu nem dô moral essas sã só pá dá uns créu dar veiz enquando. Vô incontra uma cocóta firmeza pá casa né ô. Daquelas top de linha, que nego vai querê e ela vai isnobá. Pur inquanto eu nem me apegu, essar cocota são tudo umas xuranha quí quére qui o cara fiqui bancanu tudo pá elas, não dá pra dá moral.Sô playsson na real.
I num vem mi dizê qui playsson é bagaçagê, playsson é estilo, estilo é boleragê.
Tamém num tenhu mai nada pá fala qué sabe mais di mim mim add nu orkut mar decha screp né ô.

Ah, o verão.

Há de haver homens bons num mundo seco pelos segredos. Dize-se nada sobre o que se quer em sonhos putridos e fálicos. Ter-se-ía mais felicidade se todos fizessemos o planejado para os animais irracionais.
Não há, por termos, salvação as almas nossas nos corregos limpos em que corremos. Nossas vidas, dominadas e levadas pelas mãos daqueles que não se importam com o que sentimos, se é que ainda sentimos algo. Seria nossa escapatória a fuga de antemão dos preceitos alheios passados através de gerações?
Não corra, não se esconda, não regorgite idéias aquém do seu tempo tentando libertar aquilo que sequer está preso, mas que nossa mente teima em dizer-nos que devemos fazer algo. Nada se deve dizer do resto, aquilo que é certo, aquilo que é bom, aquilo que queremos e, por nós mesmos, aquilo que não temos.
Nada se deve fazer quanto a opressões sólidas e anarquistas de partidos da direita, da esquerda, do centro, do paralelepípedo, dos bueiros; esses já estão enterrados bem acima de nós.
Pense em sí mesmo, faça pelos outros, diga pelos desconhecidos, ame pelos seus inimigos. O mundo, esse não mudará, ele não muda, não quer mudar, você, que não pode correr, se esconder, vive como pode, nas sombras dos próprios erros causados pelos acertos dos outros e acerca de vitórias esquecidas pelas canções não mais recitadas. Tudo isso não passa de histórias contadas em aquários cheios de tubarões e piranhas, sendo que essas últimas cobram caro.

Amén.


Ultimamente tenho estado em um estado de bloqueio “blogal”, não consigo concluir nenhum texto que começo, mas vai passar. Enfim, não estou aqui para falar isso.

Estava eu sem nada para fazer hoje, normalmente, e me peguei pensando em uma ótima frase “Simbianos Góticos em Corpos estupefatos”. Não sabia o que eu mesmo estava querendo dizer com aquilo, então resolvi aprofundar minha analise dessa frase que parece ter saído de algum RPG ou de um livro do Tolkien.

Simbianos, diz a história e a estória, são seres, em geral, que se apossam de coisas ou corpos alheios, tomando controle total ou parcial dos mesmo. Góticos eu acho que dispensa explicações, mas vou colocar a análise que eu fiz deles em descrição para a Marcela. Góticos são pessoas que acham que a religião serve como desculpa para tudo, porém o fazem sem perceber. Além disso, eles se vestem com temas oitentistas, sem falar que esquecem completamente a maldita religião. Corpos estupefatos, de acordo com o Aurélio, são corpos entorpecidos, o que não ajuda muito. Porém no dito popular e nas histórias e estórias que ouvimos, podemos definir corpos estupefatos como “pessoas que não tem controle sobre si próprio, ou que, por motivo de cultura, são dominadas, e até mesmo escravizadas, por pessoas mais fortes e ou inteligentes”. Se bem que no caso de corpos entorpecidos, daria na mesma falar que “cú de bêbado não tem dono”.

Certo, tendo posse dos conceitos de cada um dos termos da bendita frase, vamos para a sua análise. Para começar, “Simbianos Góticos”: aqui observamos que os seres, na real pessoas, são góticos, provavelmente pelo fato de acharem que a sua religião é a melhor e que pode explicar, e algumas até curar, todo o “mal” do mundo. Não quero entrar em detalhes, mas acho que a parte do conceito referente as desculpas também se aplica. Note que é usada a conjunção “em” e não “de”, como era de se esperar. Isso demonstra que os simbios não são nativos, ou seja, não estavam ali no começo, se apoderaram, se apossaram.

Agora pense comigo: quantas religiões você conhece em quê a frase acima não poderia ser usada para definir sua “nobreza”?

Quantas ou quais eu não sei, mas sei de uma coisa, são muito poucas. As religiões de hoje não passam disso, de simbios góticos. Domino, expurgação, controle, não deveriam ser esses os princípios das igrejas hoje. Fanatismo de outrora era bem mais bem vindo do que essas relações.

Agora fica por você a escolha: ser um corpo estupefato, ser um simbio ou tentar ser apenas mais um humano levando a própria vida por conta própria.

Realidade.


Tava tudo calmo eu nem sabia pra onde í, o cara me deu o indereço e disse que a dona pagava bem. A casa dela era no fim do mundo de isquina cá trinta e cinco, baita mansão eu sabia qui um dia num ia sê suficente pra faxina aquele casão. Gente rica sabe? Granfino de nariz impinado nem sei o que qué com diarista. Entrei na casa e a patroa já veio me xingano, disse que eu tava atrasada e que ia descontar da diaria, já me subiu o sangue né? Quê que ela tá pensano? Qué me tira pá troxa, eu num terminei os estudo mais sei que isso ela num pode fazê. Já fui pegano na bassora e saí barreno tudo, o que tem de rico tem de porco essa gente. Pra caba cá minha paz a mulér tinha um pestinha, ô pirralho mais chato, só quiria ficá na minha volta, tava quase chutano ele pra longi dali. A praga tava me dano nus nervo, deu vontade de joga pela janela, só num joguei porqui dá cadeia e eu num posso xuja meu nome, o Tonhão tá lá quem é que vai sustenta as cria em casa? Tenho que mantê u controli.

A casa tava taum xuja qui eu me estrupiei pá limpa tudo má limpei. O pirralho tinha um desses apareio moderno de joguinho na tv sabe? Má me torro as pacênça pra liga aquilo pra ele, eu nem sabia que botão aperta. E o piá me encheno, aaaah eu infiei um bico na boca dele e continuei o sirviço. Ele abriu o berrero, num quiria mai nada né? Uma casa de porco podrisuja, um piá ranhento chorano nos meu ouvido e aquela dondoquinha quereno me dizê como fazê o meu sirviço.

Nu fim do dia eu tava toda detonada, minha culuna tuda torta e a diaria nem cubriu o que eu sufri naquela casa. Num volto mais tamém. Vô fala cu Gérso que eu num quero mais essas granfina mimada, só sabi enxê e ainda tem uns pentelho pá mincomoda.
Só trabáio nesse ramo purque o bolsa família é pocu pra alimenta as cria lá em casa, sem o Tonhão pá bota dinhero dentru de casa só as minha diária num basta pra sustenta oito filho.

Caos, relógios e melancias


Tudo na mesma linha de raciocínio, simples como a prolixidade das coisas. É como se fosse o que se quer sempre, mas que a sociedade não aceita. Aquilo que mais incita a exultação sempre é ilícito. Nessa hora não há altivez imperando, só o anseio oculto pelo poder dominador. O predefinido já não é aceito, seus preceitos são falhos.

Heroísmo dissimulado. É muito fácil dizer que o país é subdesenvolvido por causa das classes minoritárias, o problema é distinguir essas classes. Para os hipócritas é fácil dizer que a minoria são os pobres.

O que mais tem no Brasil? Pobre. O que é minoria no Brasil? Rico. Por que o Brasil é subdesenvolvido? Por causa da minoria altiva. Mas eu que não me preocupo com o Brasil. Quero mais é que morram todos, os pobres para pararem de sofrer e os ricos para pagar o que roubam.

Ideologia barata. Vendes uma idéia, não a pratica.

Ridículos esquizofrênicos te mostram a realidade distorcida. Tu, burro acreditas. Como se fosse a inércia, uma meretriz ou uma uva. Essas coisas assim.

Deu no que deu.


Foi-se o tempo em que eu me importava só comigo,
não sei o que acontece,
tudo mudou, minhas vontades, meus anseios, meus sonhos.
Não consigo mais ser tão egoísta quanto era,
já não ocupo o primeiro lugar na minha escala de preocupações.
Já não faço por mim, faço por nós.
Minhas ações, meus feitos não são mais egoístas.
Vens em primeiro lugar, sempre.
Os motivos eu não sei, o medo corroeu-me.
Por que estou com medo? A omissão pesou, a máscara caiu.
Defeitos foram expostos, segredos revelados.
O que era perfeito tornou-se podre.
O saudável ficou enfermo.
Há salvação? Viver da mentira ou acabar com a ilusão.

Ah cara, tu encostou...


Aos bravos e indecentes, por sim e não, ao ver da fera, serão os tolos. Aqueles que lutam, não os que conquistam, sabem o fardo de se carregar os pesos adquiridos outrora por erros humanos. Aqueles que enriquecem sabem o valor das coisas, sabem que as coisas não tem valor. Sabem eles que, por correntes enferrujadas, por cordas pelo tempo desgastadas, serão sempre os reis. O que os leigos queriam não passava de paz.

As lutas da humanidade são, eram, serão, sempre as mais tolas possíveis. Não salve as baleias, nem a Amazônia, muito menos o Ártico, salve a si mesmo, no fim, é a única “coisa” que importa. O que se busca não é a maldita “paz de espírito”, ou é, depende do ponto de vista, mas o modo de alcançá-la mudou muito de tempos pra cá. O dinheiro, asas do inferno, pão dos necessitados, ainda comanda o mundo a qual vivemos, tentamos, mal conseguimos.

Quem sabe um dia sejamos resgatados, nunca, por aqueles que crêem, de modo vil, que a raça humana precisa de paz e desligamento dos bens materiais. Mas já se tornou um esquema tão complexo, que desfazê-lo levaria mais de um milênio. Tentativas fúteis, falhas, fracas, já foram feitas e o sucesso se torna cada vez mais difícil.

O que basta a nós é a compreensão do mundo. Não a compreensão do mundo alheio, mas do nosso mundo, o mundo que criamos para nós, para alimentar egoísmos próprios sem sermos incomodados, para planejar como derrubar ditadores fétidos do poder, para pensar em um novo estilo de roupa.

Não me importo mais aonde os meus pensamentos irão parar, desde que circulem. Não vos escrevo mais para ser entendido. Não vos digo mais nada para ser ouvido. Não mais vos mostro o caminho, pela certeza de que não o seguirão. Descansem em paz, daqui, nada levarão.

Eu e o escambau.


Sabe quando tu cansa? Tem vontade de mandar tudo pro inferno e quer mais é que o mundo acabe? Acordei assim, hoje. Tudo irrita, tudo satura. Não, eu não estou de TPM. Mas até as cores me irritam, hoje. Tentei achar um motivo, não consegui.

A minha maior indignação é comigo mesma. Desde ontem com uma baita dor de dente, ela não quer passar! Fica ali me incomodando, parei pra pensar em causas, mais uma vez me irritei, não achei causa nenhuma. Irritei-me comigo pelo fato de, uma dorzinha de dente me derrubou. Que raiva! Que raiva! É só uma dor de dente, como pode fazer tanto estrago? Fiquei horas comparando a dor de dente com estragos aleatórios. Reparei, a dor de dente é como o ácido, ela vem ‘do nada’, incomoda pra cacete e ainda deixa rastro. Que sacana!

Por alguns instantes eu me conformei com a dor, até refletir: “Quê que tu pensa, hein? Só porque é igual a um ácido tu vai aceitar? Ridícula! Pensa que a vida é assim? Tu te conforma, aceita ser subordinada por coisas assim, e daqui a pouco tu vai ser subordinada de qualquer um. Medíocre! Quer ser uma criatura medíocre e sem perspectiva, que aceita qualquer coisa que te é imposta. ARGH! Aceita isso pra ti ver o que acontece.” Deu mais raiva de mim.

Quer saber? Danem-se os ácidos, as dores, a sociedade, as subordinações, e o escambau. Eu ainda quero que as cores se apaguem, que o mundo acabe, que todos vão pro inferno e que a minha dor passe.

Aqui vos escreve uma Marcela revoltada.

Gasolina ou álcool, senhor?


Muito se ouve sobre os estimulantes.

Os estimulantes, de acordo com o redondo do Wikipédia, são, em geral, drogas que aumentam os níveis de atividades motoras e cognitivas, reforçam a vigília, o estado de alerta e a atenção e, algumas vezes, têm potencial euforizante. Tá, nada que ainda não soubéssemos. Mas será que eles são isso mesmo? Tentarei provar que não.

A meu ver, notem o tom de opinião própria, ou seja, sintam-se seguros para descordar, os estimulantes são extremamente necessários, em doses controladas. Porem tenho uma visão um pouco diferente dos estimulantes. Já tomei muitas drogas, não me entendam mal nesta parte, eu nunca me “droguei”, e sei o quanto de efeito que elas podem produzir ou discernir pelo corpo, porém, sou a favor de que tudo que podemos fazer drogados podemos fazer sãos.

Sou muito reservado quando o assunto é bebidas, cigarros e drogas propriamente ditas, nunca fumei ou me “droguei” e bebo muito pouco, creio que mal experimentei os efeitos provocados por drogas mundanas como o álcool ou o tabaco, mas sei que elas não são estimulantes, não passam de “encovardadores”. No caso do álcool muito se diz a respeito de se “ter mais coragem”, mas não é isso que acontece, na verdade a pessoas começam a fazer ações precipitadas justamente para esconder aquela covardia crescente em seu ser.

A drogas propriamente ditas são as piores. Antigamente, quando se drogavam, as pessoas se sentiam bem, hoje, se sentem agressivas. As drogas não mudaram, mas a sociedade mudou, o que leva a crer que há uma relação direta. As drogas tem efeitos variados, mas um ponto em comum, elas viciam, o que não passa de mais uma prova de que não servem como estimulantes.

Os bons estimulantes, e os que mais defendo, são aqueles que não precisamos nos preocupar com. São aqueles estimulantes naturais, coisas como uma palavra, um gesto, uma ação ou até mesmo uma foto. Esses sim são os estimulantes que devemos incentivar. Viva os estimulantes naturais e viva também ao RedBull.

Canetas, lapis, lapiseira.


Sentado aqui nessa cadeira os dias passam. Dias infames, dias iguais, dias insólitos, nada mais que dias. As semanas também passam. Os meses. Tudo passa e nada muda. A qualidade das visões, das ações ou até mesmo dos pensamentos não muda. Nada muda.

Não ter nada para fazer é um saco, começasse a reparar em coisas que antes nem se sabia que existiam. Hoje mesmo, estava eu reparando uma caneta. Uma caneta normal, daquelas famosas sondas alien da BIC. Nada de mais em uma caneta, mas imagine se ela pudesse contar tudo que já presenciou. Imagine-a contando tudo que já escreveu, tudo que já desenhou ou até mesmo tudo que já ouviu. Coisas simples da vida ao qual não damos valor nos momentos certos. Não, eu não estou mais falando da caneta, ou estou se você parar para pensar.

Há pessoas que tratam as outras como canetas, elas as usam somente quando precisam. Você nunca viu ninguém ir passear com sua caneta favorita, ou mesmo trocar o refil de uma caneta já gasta. Talvez a amizade seja como uma caneta, o que muda é o tamanho do refil. Mas voltando, essas “pessoas canetas” nem sempre sabem que estão sendo usadas, ou pior, há as que sabem e deixam por isso mesmo.

Todos já fizemos uma pessoa de caneta uma vez na vida. Uma vez não, duvido que haja pessoas que fizeram isso menos de três vezes. Enfim, isso não é mais errado. Ninguém dá mais importância a isso. Ninguém é grande se não tiver varias canetas.

Porem nunca se esqueça, assim como as canetas podem escrever seus mais felicitosos pensamentos, elas também podem estourar no seu bolso quando você mais precisa. Não se esqueça de tampá-las bem, isso evita o ressecamento das pontas.

Vergonha pra quê? Vergonha de quê?


Ontem vendo televisão, uma reportagem me chamou atenção, na verdade, um comentário na reportagem. Estavam falando sobre pornografia, mas o que me chamou a atenção foi um filme pornô feito por pessoas, relativamente, feias e/ou gordas. Não, eu não vou falar sobre pornografia.

És tímido? Não gosta do teu corpo? Tem algum problema com biquínis ou em ficar sem camisa na frente de alguém? Conheci muita gente com essas ‘nêuras’, e as acho ridículas. Sério, pra quê ter vergonha do seu corpo? É o que tens, sendo gordo, feio ou torto, é teu e tens que ter orgulho. Se não gosta, faça um regime ou faça alguma coisa para mudá-lo, mas não fique reclamando dele.

Uma coisa que me irrita é a vergonha que se tem do parceiro/companheiro/namorado ou como quiserem chamar, as pessoas tem vergonha do seu corpo diante dele (a). Já ouvi várias histórias do tipo: “Transávamos e depois ela se cobria toda, não gostava que eu a olhasse” ou "Ele preferia que eu ficasse de olhos fechados, que não o olhasse, senão ele ficava sem jeito". Sabe o porquê que isso me irrita? Porque na hora de dar, a safada não teve vergonha, o cara fez e aconteceu com o corpo dela e ela bem que gostou, e ele também, na hora de fazer não teve vergonha, né? Daí depois não pode nem olhar? Não tem cabimento isso! Sei que vai de cada um, mas é ilógico. Não aceito e é o meu ponto de vista, que fique claro.

Sejam naturistas! É, naturistas, quer que soletre? N-A-T-U-R-I-S-T-A-S! Adeptos do naturismo, que defendem a vida ao ar livre, em outras palavras, que andam como vieram ao mundo, fora outros princípios naturistas. Tudo bem, o pensamento é extremista demais, não precisam seguir a risca essa história, mas em relação ao seu parceiro/companheiro/namorado você pode ser mais naturista, vai ser divertido.

Talvez Icaro fosse adotado.


Os anjos do mundo não mais ressucitarão perante erros humanos. Cada dia mais eles se afastam da humanidade, de modo que, em pouco tempo, desaparecerão. Não que eles realmente existam, mas há os que crêem. Anjos, seres alados. Por que quê sempre que pensamos em anjos nos vêm a figura de um belo humano ou humana com um lindo par de asas, sejam elas angelicais ou demoníacas? Enfim, deve ser a historia passada através de gerações.

Na teoria, os anjos começaram a existir por causa da bíblia. Mas notem que os anjos bíblicos têm sutis diferenças, tais como: na bíblia só existem anjos crianças, se levarmos em conta que um anjo tenha que ter asas, não aparecem para as pessoas “normais”, os anjos adultos são completamente humanos, “perdendo” suas asas. Mas a melhor diferença entre o anjo folclórico e o anjo bíblico se refere quanto aos seres de índole má. Ouvimos muitas historias bíblicas sobre demônios e afins, mas não há citações de demônios carnais na bíblia. O termo demônio se refere apenas há entidades espirituais que apossam corpos humanos, mesmo assim eles mantém as características humanas. Somente satanás, ou diabo, como preferirem, tem uma forma bestial.

Mas e quanto aos “ajudantes” do capeta mestre? Bom, a eles há a referencia de anjos. Isso mesmo, na bíblia eles são chamados de “anjos do demônio” ou “anjos do diabo”. Esses anjos do mal são retratados da mesma forma como os anjos do bem, mas há algo que sempre me incomoda: no caso de anjos do bem, só há as crianças com asas e características angelicais, mas no caso dos anjos maus, há, alem de crianças, também adultos. E não pense que eles têm asas diferentes, como as de um morcego, não mesmo, é referido a eles a mesma propriedade de asas angelicais, com plumagens brancas e não pretas.

Creio que quem lê esse Blog já saiba que sigo o Gnosticismo, sendo assim, não creio na bíblia, muito menos a escrevo com letra maiúscula. Porém, tenho a bíblia como fonte de inspiração para assuntos fantasiosos e místicos. Gostaria que todos os cristãos me perdoassem por isso, não estou tentado ofender ou mesmo difamar a bíblia, mas há de se convir que a ficção está presente em ambos os testamentos.

Outra coisa que queria deixar claro é que nunca li a bíblia. Não por vontade própria, afinal sou batizado e crismado, ou seja, passei por toda aquela chatice. Mas tudo bem, essas “aulas” que tive de ter só serviram para fortalecer o meu gnosticismo.

Deixo claro, aqui, que respeito à maioria das religiões, incluindo o cristianismo e suas derivações, porém, espero também ser compreendido. Não sou um exemplo de fiel, alias, nem fiel a religiões eu sou. Para quem ainda não sabe o que é Gnosticismo, uma dica: leia esse post de novo, não é possível que depois da segunda leitura você ainda não saiba. Ou quem sabe vá ver TV, acho que o Galvão Bueno também é gnóstio.