Ah, esse meu egocentrismo...


Essa história de auto-suficiência já ‘tá’ me irritando. Quê que esse povinho pensa hein? Que estar sozinho é melhor, que não precisa de gente na volta, que o mundo seria melhor sem chatices? Medíocres! Não sabem o que falam. Bando de gente mimada que tem tudo o que quer na hora que quer. Que acha que gente por perto é só pra
atrapalhar. ARGH! Isso me irrita muito. Na real esse bando de idiotas quer público e audiência. Acham que rejeitando vão se dar bem, pois que se ferrem. Eu assistirei a autodestruição deles.

E vocês, que lêem esse Blog, acham que eu e o Adriano somos auto-suficientes? Pois não somos, na real, precisamos de vocês para melhorar o nosso dia. Pensem comigo, se fôssemos auto-suficientes por que divulgaríamos o nosso Blog? É isso que diferencia os medíocres de nós. Nós precisamos de vocês e admitimos isso, os medíocres se dizem auto-suficientes, dizem que não precisam de ninguém e tal, mas divulgam-se, é uma contradição atrás da outra. Chega a ser engraçado.

Ando me sentindo tão só que vocês não fazem idéia, a única coisa que tenho é uma semana de férias, chuva sem parar, uma vontade louca de conversar, e nada de companhia, ninguém para escutar minhas asneiras, os meus devaneios. Meu computador é minha companhia, mas ele não responde, no máximo alguns acordes e umas vozes perdidas entre melodias desconhecidas. No tal de MSN mais de 350 contatos, nenhum que me acalme, pelo contrário, os vejo e fico mais inquieta; não consigo prolongar mais de cinco minutos de conversa com alguém. Todos muito superficiais, preciso de diálogo firme, de alguém a altura, que me faça objeções e me contrarie. Não agüento mais robôs que concordam com cada palavra que falo. Se fores um dos meus contatos não se sinta ofendido, não é a intenção, é só um desabafo.

A verdade é que eu sou uma criatura que precisa de atenção, mas quem não precisa? Todos a queremos. Porém, a atenção que eu preciso é aquela ‘atenção ativa’, não a que simplesmente me escuta, mas sim aquela que me escuta e mesmo que não me entenda, me pergunte, me faça ter interesse por sua companhia, me diga que estou errada, que sou ridícula, qualquer coisa, é isso que eu preciso.
Pobres os que têm a atenção e não sabem aproveitá-la.

Permite-me?


Parei para pensar, o que significa tudo isso? Um Blog que não significa nada real para alguém, nada concreto, é só um Blog. Por que dou tanta importância para ele? Na há motivos. Clichê, talvez. Todo mundo tem, por que não posso ter, por que não dar importância a ele? Na verdade, são poucas as coisas a que se deve dar importância, normalmente são as que não damos.
Fiz um Feedback, reli algumas postagens, e percebi que falamos muito do quanto as coisas nos são boas ou ruins, importantes ou não. Cheguei a uma conclusão: Tudo depende da importância que damos as coisas que nos são propostas. Simples assim? Talvez.
Pra mim não é simples, na verdade, pra ninguém é. Para alguma coisa nos importar ela precisa dizer respeito a nós, logo, o que é do próximo não deve nos importar. Por que nos importamos com os interesses alheios? Por que perguntamos se uma pessoa tem expectativas para o futuro? Não vai mudar a nossa vida. Não vai nos fazer diferença... a menos que essa pessoa signifique algo para nós. É onde quero chegar, fatos e situações não nos importam se forem com pessoas insignificantes. Não é o lugar, não é o tempo, não é a situação que vão fazer aquilo importar. E por que não damos o devido valor às pessoas? Todas têm valores significantes, só que não percebemos ou não queremos perceber.
Dê mais valor a quem está ao seu lado, a quem te dá valor, a quem se importa com você. Não, isso não é nenhuma lição altruísta ou politicamente correta. Importe-se com quem vale a pena, seu tempo pode acabar e você não significar mais nada para alguém.

A maçã, a pêra e a uva.


Esses dias, estava eu dando uma boiada pela net e me deparei com um vídeo deveras interessante. Era o vídeo do violinista Joshua Bell, um dos maiores do mundo, tocando um Stradivarius, violino estimado em trinta e cinco milhões de dólares, numa estação de metrô em Washington em plena hora do "rush". O que têm de mais no vídeo? Primeiro, algumas considerações.
Jushua Bell é um dos violinistas mais conceituados da atualidade, sendo que na noite anterior havia se apresentado para um público que não pagara menos que oitocentos dólares para vê-lo. Na estação de metrô, na manhã seguinte ao grande concerto, Jushua se pôs na entrada do metrô, como se fosse qualquer pessoa, e começou a tocar o raríssimo Stradivarius. Foram quarenta e cinco minutos de música e apenas seis dólares ganhos. Dá para contar na mão o número de pessoas que pararam para olhá-lo ou até mesmo os que somente o observaram. Quarenta e cinco minutos de um lindo, esplêndido eu diria, solo de violino com um dos instrumentos mais caros que existem no mundo e tudo que ele conseguiu foram seis dólares e meia dúzia de olhares. Na noite anterior estimasse que ele tivesse ganho em torno de cem mil dólares.
E agora refaço a pergunta: O que têm de mais no vídeo? Tudo. As pessoas não dão valor àquilo que têm quando não estão "procurando". E isso afeta muito a vida de todos. Quantas vezes já aconteceu conosco de o que queremos estar ao nosso lado e mesmo assim fazermos de tudo para achá-lo, esquecendo de simplesmente olhar para o lado? Acontece o tempo todo. O mundo funciona assim. Não damos valor ao que temos até termos que "pagar", independente de que forma, por aquilo. Valorização só vem com sofrimento. Quem sabe se abríssemos um pouco mais os nossos olhos, enxergássemos além da nossa janela ou quem sabe parássemos de olhar somente para o nosso umbigo, enxergássemos aquilo que sempre esteve a nossa frente. Eu não sou a pessoa certa para dar certos conselhos, mas a lei é clara, "faz o que eu digo, não o que eu faço". Na condição de egoísta, acho que nada vai mudar, ninguém consegue se importar mais com os outros do que consigo mesmo por muito tempo.
Redefinição não existe no século XXI. Redenção então, nem pensar. Quem dera fossemos de pano, só assim daríamos mais valor para a agulha.


UPDATE (muito, muito tempo depois): para ver o que eu penso em outras palavras, favor ler o livro 'Doidas e Santas' da tia Martha, lá pela página 128, 138 ou 148 (sei que tem oito no final).

Triste realidade.


Eaí véi, meu nomi é Woxington, tenhu 18 anos e tô aqui pá fala da minha vida. É simplis né cara, sô da familha bolerage e jogu um futiba todu dia, sô parça du Ronaldinho u gaúchu né, purque o otru perdeu a moral, foi si metê cum travecão essas treta nem saum cum migo. Vô sê profiça ceis vaum vê, eu é quinsinei os fera a jogá, Kaká Zidane Henri tudo jogava cum migo ali nu campinho da rua dibaxo.
Sô assim, ar cocóta tudo corre de atrás de mim, mais eu nem dô moral essas sã só pá dá uns créu dar veiz enquando. Vô incontra uma cocóta firmeza pá casa né ô. Daquelas top de linha, que nego vai querê e ela vai isnobá. Pur inquanto eu nem me apegu, essar cocota são tudo umas xuranha quí quére qui o cara fiqui bancanu tudo pá elas, não dá pra dá moral.Sô playsson na real.
I num vem mi dizê qui playsson é bagaçagê, playsson é estilo, estilo é boleragê.
Tamém num tenhu mai nada pá fala qué sabe mais di mim mim add nu orkut mar decha screp né ô.

Ah, o verão.

Há de haver homens bons num mundo seco pelos segredos. Dize-se nada sobre o que se quer em sonhos putridos e fálicos. Ter-se-ía mais felicidade se todos fizessemos o planejado para os animais irracionais.
Não há, por termos, salvação as almas nossas nos corregos limpos em que corremos. Nossas vidas, dominadas e levadas pelas mãos daqueles que não se importam com o que sentimos, se é que ainda sentimos algo. Seria nossa escapatória a fuga de antemão dos preceitos alheios passados através de gerações?
Não corra, não se esconda, não regorgite idéias aquém do seu tempo tentando libertar aquilo que sequer está preso, mas que nossa mente teima em dizer-nos que devemos fazer algo. Nada se deve dizer do resto, aquilo que é certo, aquilo que é bom, aquilo que queremos e, por nós mesmos, aquilo que não temos.
Nada se deve fazer quanto a opressões sólidas e anarquistas de partidos da direita, da esquerda, do centro, do paralelepípedo, dos bueiros; esses já estão enterrados bem acima de nós.
Pense em sí mesmo, faça pelos outros, diga pelos desconhecidos, ame pelos seus inimigos. O mundo, esse não mudará, ele não muda, não quer mudar, você, que não pode correr, se esconder, vive como pode, nas sombras dos próprios erros causados pelos acertos dos outros e acerca de vitórias esquecidas pelas canções não mais recitadas. Tudo isso não passa de histórias contadas em aquários cheios de tubarões e piranhas, sendo que essas últimas cobram caro.

Amén.


Ultimamente tenho estado em um estado de bloqueio “blogal”, não consigo concluir nenhum texto que começo, mas vai passar. Enfim, não estou aqui para falar isso.

Estava eu sem nada para fazer hoje, normalmente, e me peguei pensando em uma ótima frase “Simbianos Góticos em Corpos estupefatos”. Não sabia o que eu mesmo estava querendo dizer com aquilo, então resolvi aprofundar minha analise dessa frase que parece ter saído de algum RPG ou de um livro do Tolkien.

Simbianos, diz a história e a estória, são seres, em geral, que se apossam de coisas ou corpos alheios, tomando controle total ou parcial dos mesmo. Góticos eu acho que dispensa explicações, mas vou colocar a análise que eu fiz deles em descrição para a Marcela. Góticos são pessoas que acham que a religião serve como desculpa para tudo, porém o fazem sem perceber. Além disso, eles se vestem com temas oitentistas, sem falar que esquecem completamente a maldita religião. Corpos estupefatos, de acordo com o Aurélio, são corpos entorpecidos, o que não ajuda muito. Porém no dito popular e nas histórias e estórias que ouvimos, podemos definir corpos estupefatos como “pessoas que não tem controle sobre si próprio, ou que, por motivo de cultura, são dominadas, e até mesmo escravizadas, por pessoas mais fortes e ou inteligentes”. Se bem que no caso de corpos entorpecidos, daria na mesma falar que “cú de bêbado não tem dono”.

Certo, tendo posse dos conceitos de cada um dos termos da bendita frase, vamos para a sua análise. Para começar, “Simbianos Góticos”: aqui observamos que os seres, na real pessoas, são góticos, provavelmente pelo fato de acharem que a sua religião é a melhor e que pode explicar, e algumas até curar, todo o “mal” do mundo. Não quero entrar em detalhes, mas acho que a parte do conceito referente as desculpas também se aplica. Note que é usada a conjunção “em” e não “de”, como era de se esperar. Isso demonstra que os simbios não são nativos, ou seja, não estavam ali no começo, se apoderaram, se apossaram.

Agora pense comigo: quantas religiões você conhece em quê a frase acima não poderia ser usada para definir sua “nobreza”?

Quantas ou quais eu não sei, mas sei de uma coisa, são muito poucas. As religiões de hoje não passam disso, de simbios góticos. Domino, expurgação, controle, não deveriam ser esses os princípios das igrejas hoje. Fanatismo de outrora era bem mais bem vindo do que essas relações.

Agora fica por você a escolha: ser um corpo estupefato, ser um simbio ou tentar ser apenas mais um humano levando a própria vida por conta própria.

Realidade.


Tava tudo calmo eu nem sabia pra onde í, o cara me deu o indereço e disse que a dona pagava bem. A casa dela era no fim do mundo de isquina cá trinta e cinco, baita mansão eu sabia qui um dia num ia sê suficente pra faxina aquele casão. Gente rica sabe? Granfino de nariz impinado nem sei o que qué com diarista. Entrei na casa e a patroa já veio me xingano, disse que eu tava atrasada e que ia descontar da diaria, já me subiu o sangue né? Quê que ela tá pensano? Qué me tira pá troxa, eu num terminei os estudo mais sei que isso ela num pode fazê. Já fui pegano na bassora e saí barreno tudo, o que tem de rico tem de porco essa gente. Pra caba cá minha paz a mulér tinha um pestinha, ô pirralho mais chato, só quiria ficá na minha volta, tava quase chutano ele pra longi dali. A praga tava me dano nus nervo, deu vontade de joga pela janela, só num joguei porqui dá cadeia e eu num posso xuja meu nome, o Tonhão tá lá quem é que vai sustenta as cria em casa? Tenho que mantê u controli.

A casa tava taum xuja qui eu me estrupiei pá limpa tudo má limpei. O pirralho tinha um desses apareio moderno de joguinho na tv sabe? Má me torro as pacênça pra liga aquilo pra ele, eu nem sabia que botão aperta. E o piá me encheno, aaaah eu infiei um bico na boca dele e continuei o sirviço. Ele abriu o berrero, num quiria mai nada né? Uma casa de porco podrisuja, um piá ranhento chorano nos meu ouvido e aquela dondoquinha quereno me dizê como fazê o meu sirviço.

Nu fim do dia eu tava toda detonada, minha culuna tuda torta e a diaria nem cubriu o que eu sufri naquela casa. Num volto mais tamém. Vô fala cu Gérso que eu num quero mais essas granfina mimada, só sabi enxê e ainda tem uns pentelho pá mincomoda.
Só trabáio nesse ramo purque o bolsa família é pocu pra alimenta as cria lá em casa, sem o Tonhão pá bota dinhero dentru de casa só as minha diária num basta pra sustenta oito filho.

Caos, relógios e melancias


Tudo na mesma linha de raciocínio, simples como a prolixidade das coisas. É como se fosse o que se quer sempre, mas que a sociedade não aceita. Aquilo que mais incita a exultação sempre é ilícito. Nessa hora não há altivez imperando, só o anseio oculto pelo poder dominador. O predefinido já não é aceito, seus preceitos são falhos.

Heroísmo dissimulado. É muito fácil dizer que o país é subdesenvolvido por causa das classes minoritárias, o problema é distinguir essas classes. Para os hipócritas é fácil dizer que a minoria são os pobres.

O que mais tem no Brasil? Pobre. O que é minoria no Brasil? Rico. Por que o Brasil é subdesenvolvido? Por causa da minoria altiva. Mas eu que não me preocupo com o Brasil. Quero mais é que morram todos, os pobres para pararem de sofrer e os ricos para pagar o que roubam.

Ideologia barata. Vendes uma idéia, não a pratica.

Ridículos esquizofrênicos te mostram a realidade distorcida. Tu, burro acreditas. Como se fosse a inércia, uma meretriz ou uma uva. Essas coisas assim.

Deu no que deu.


Foi-se o tempo em que eu me importava só comigo,
não sei o que acontece,
tudo mudou, minhas vontades, meus anseios, meus sonhos.
Não consigo mais ser tão egoísta quanto era,
já não ocupo o primeiro lugar na minha escala de preocupações.
Já não faço por mim, faço por nós.
Minhas ações, meus feitos não são mais egoístas.
Vens em primeiro lugar, sempre.
Os motivos eu não sei, o medo corroeu-me.
Por que estou com medo? A omissão pesou, a máscara caiu.
Defeitos foram expostos, segredos revelados.
O que era perfeito tornou-se podre.
O saudável ficou enfermo.
Há salvação? Viver da mentira ou acabar com a ilusão.

Ah cara, tu encostou...


Aos bravos e indecentes, por sim e não, ao ver da fera, serão os tolos. Aqueles que lutam, não os que conquistam, sabem o fardo de se carregar os pesos adquiridos outrora por erros humanos. Aqueles que enriquecem sabem o valor das coisas, sabem que as coisas não tem valor. Sabem eles que, por correntes enferrujadas, por cordas pelo tempo desgastadas, serão sempre os reis. O que os leigos queriam não passava de paz.

As lutas da humanidade são, eram, serão, sempre as mais tolas possíveis. Não salve as baleias, nem a Amazônia, muito menos o Ártico, salve a si mesmo, no fim, é a única “coisa” que importa. O que se busca não é a maldita “paz de espírito”, ou é, depende do ponto de vista, mas o modo de alcançá-la mudou muito de tempos pra cá. O dinheiro, asas do inferno, pão dos necessitados, ainda comanda o mundo a qual vivemos, tentamos, mal conseguimos.

Quem sabe um dia sejamos resgatados, nunca, por aqueles que crêem, de modo vil, que a raça humana precisa de paz e desligamento dos bens materiais. Mas já se tornou um esquema tão complexo, que desfazê-lo levaria mais de um milênio. Tentativas fúteis, falhas, fracas, já foram feitas e o sucesso se torna cada vez mais difícil.

O que basta a nós é a compreensão do mundo. Não a compreensão do mundo alheio, mas do nosso mundo, o mundo que criamos para nós, para alimentar egoísmos próprios sem sermos incomodados, para planejar como derrubar ditadores fétidos do poder, para pensar em um novo estilo de roupa.

Não me importo mais aonde os meus pensamentos irão parar, desde que circulem. Não vos escrevo mais para ser entendido. Não vos digo mais nada para ser ouvido. Não mais vos mostro o caminho, pela certeza de que não o seguirão. Descansem em paz, daqui, nada levarão.

Eu e o escambau.


Sabe quando tu cansa? Tem vontade de mandar tudo pro inferno e quer mais é que o mundo acabe? Acordei assim, hoje. Tudo irrita, tudo satura. Não, eu não estou de TPM. Mas até as cores me irritam, hoje. Tentei achar um motivo, não consegui.

A minha maior indignação é comigo mesma. Desde ontem com uma baita dor de dente, ela não quer passar! Fica ali me incomodando, parei pra pensar em causas, mais uma vez me irritei, não achei causa nenhuma. Irritei-me comigo pelo fato de, uma dorzinha de dente me derrubou. Que raiva! Que raiva! É só uma dor de dente, como pode fazer tanto estrago? Fiquei horas comparando a dor de dente com estragos aleatórios. Reparei, a dor de dente é como o ácido, ela vem ‘do nada’, incomoda pra cacete e ainda deixa rastro. Que sacana!

Por alguns instantes eu me conformei com a dor, até refletir: “Quê que tu pensa, hein? Só porque é igual a um ácido tu vai aceitar? Ridícula! Pensa que a vida é assim? Tu te conforma, aceita ser subordinada por coisas assim, e daqui a pouco tu vai ser subordinada de qualquer um. Medíocre! Quer ser uma criatura medíocre e sem perspectiva, que aceita qualquer coisa que te é imposta. ARGH! Aceita isso pra ti ver o que acontece.” Deu mais raiva de mim.

Quer saber? Danem-se os ácidos, as dores, a sociedade, as subordinações, e o escambau. Eu ainda quero que as cores se apaguem, que o mundo acabe, que todos vão pro inferno e que a minha dor passe.

Aqui vos escreve uma Marcela revoltada.

Gasolina ou álcool, senhor?


Muito se ouve sobre os estimulantes.

Os estimulantes, de acordo com o redondo do Wikipédia, são, em geral, drogas que aumentam os níveis de atividades motoras e cognitivas, reforçam a vigília, o estado de alerta e a atenção e, algumas vezes, têm potencial euforizante. Tá, nada que ainda não soubéssemos. Mas será que eles são isso mesmo? Tentarei provar que não.

A meu ver, notem o tom de opinião própria, ou seja, sintam-se seguros para descordar, os estimulantes são extremamente necessários, em doses controladas. Porem tenho uma visão um pouco diferente dos estimulantes. Já tomei muitas drogas, não me entendam mal nesta parte, eu nunca me “droguei”, e sei o quanto de efeito que elas podem produzir ou discernir pelo corpo, porém, sou a favor de que tudo que podemos fazer drogados podemos fazer sãos.

Sou muito reservado quando o assunto é bebidas, cigarros e drogas propriamente ditas, nunca fumei ou me “droguei” e bebo muito pouco, creio que mal experimentei os efeitos provocados por drogas mundanas como o álcool ou o tabaco, mas sei que elas não são estimulantes, não passam de “encovardadores”. No caso do álcool muito se diz a respeito de se “ter mais coragem”, mas não é isso que acontece, na verdade a pessoas começam a fazer ações precipitadas justamente para esconder aquela covardia crescente em seu ser.

A drogas propriamente ditas são as piores. Antigamente, quando se drogavam, as pessoas se sentiam bem, hoje, se sentem agressivas. As drogas não mudaram, mas a sociedade mudou, o que leva a crer que há uma relação direta. As drogas tem efeitos variados, mas um ponto em comum, elas viciam, o que não passa de mais uma prova de que não servem como estimulantes.

Os bons estimulantes, e os que mais defendo, são aqueles que não precisamos nos preocupar com. São aqueles estimulantes naturais, coisas como uma palavra, um gesto, uma ação ou até mesmo uma foto. Esses sim são os estimulantes que devemos incentivar. Viva os estimulantes naturais e viva também ao RedBull.

Canetas, lapis, lapiseira.


Sentado aqui nessa cadeira os dias passam. Dias infames, dias iguais, dias insólitos, nada mais que dias. As semanas também passam. Os meses. Tudo passa e nada muda. A qualidade das visões, das ações ou até mesmo dos pensamentos não muda. Nada muda.

Não ter nada para fazer é um saco, começasse a reparar em coisas que antes nem se sabia que existiam. Hoje mesmo, estava eu reparando uma caneta. Uma caneta normal, daquelas famosas sondas alien da BIC. Nada de mais em uma caneta, mas imagine se ela pudesse contar tudo que já presenciou. Imagine-a contando tudo que já escreveu, tudo que já desenhou ou até mesmo tudo que já ouviu. Coisas simples da vida ao qual não damos valor nos momentos certos. Não, eu não estou mais falando da caneta, ou estou se você parar para pensar.

Há pessoas que tratam as outras como canetas, elas as usam somente quando precisam. Você nunca viu ninguém ir passear com sua caneta favorita, ou mesmo trocar o refil de uma caneta já gasta. Talvez a amizade seja como uma caneta, o que muda é o tamanho do refil. Mas voltando, essas “pessoas canetas” nem sempre sabem que estão sendo usadas, ou pior, há as que sabem e deixam por isso mesmo.

Todos já fizemos uma pessoa de caneta uma vez na vida. Uma vez não, duvido que haja pessoas que fizeram isso menos de três vezes. Enfim, isso não é mais errado. Ninguém dá mais importância a isso. Ninguém é grande se não tiver varias canetas.

Porem nunca se esqueça, assim como as canetas podem escrever seus mais felicitosos pensamentos, elas também podem estourar no seu bolso quando você mais precisa. Não se esqueça de tampá-las bem, isso evita o ressecamento das pontas.

Vergonha pra quê? Vergonha de quê?


Ontem vendo televisão, uma reportagem me chamou atenção, na verdade, um comentário na reportagem. Estavam falando sobre pornografia, mas o que me chamou a atenção foi um filme pornô feito por pessoas, relativamente, feias e/ou gordas. Não, eu não vou falar sobre pornografia.

És tímido? Não gosta do teu corpo? Tem algum problema com biquínis ou em ficar sem camisa na frente de alguém? Conheci muita gente com essas ‘nêuras’, e as acho ridículas. Sério, pra quê ter vergonha do seu corpo? É o que tens, sendo gordo, feio ou torto, é teu e tens que ter orgulho. Se não gosta, faça um regime ou faça alguma coisa para mudá-lo, mas não fique reclamando dele.

Uma coisa que me irrita é a vergonha que se tem do parceiro/companheiro/namorado ou como quiserem chamar, as pessoas tem vergonha do seu corpo diante dele (a). Já ouvi várias histórias do tipo: “Transávamos e depois ela se cobria toda, não gostava que eu a olhasse” ou "Ele preferia que eu ficasse de olhos fechados, que não o olhasse, senão ele ficava sem jeito". Sabe o porquê que isso me irrita? Porque na hora de dar, a safada não teve vergonha, o cara fez e aconteceu com o corpo dela e ela bem que gostou, e ele também, na hora de fazer não teve vergonha, né? Daí depois não pode nem olhar? Não tem cabimento isso! Sei que vai de cada um, mas é ilógico. Não aceito e é o meu ponto de vista, que fique claro.

Sejam naturistas! É, naturistas, quer que soletre? N-A-T-U-R-I-S-T-A-S! Adeptos do naturismo, que defendem a vida ao ar livre, em outras palavras, que andam como vieram ao mundo, fora outros princípios naturistas. Tudo bem, o pensamento é extremista demais, não precisam seguir a risca essa história, mas em relação ao seu parceiro/companheiro/namorado você pode ser mais naturista, vai ser divertido.

Talvez Icaro fosse adotado.


Os anjos do mundo não mais ressucitarão perante erros humanos. Cada dia mais eles se afastam da humanidade, de modo que, em pouco tempo, desaparecerão. Não que eles realmente existam, mas há os que crêem. Anjos, seres alados. Por que quê sempre que pensamos em anjos nos vêm a figura de um belo humano ou humana com um lindo par de asas, sejam elas angelicais ou demoníacas? Enfim, deve ser a historia passada através de gerações.

Na teoria, os anjos começaram a existir por causa da bíblia. Mas notem que os anjos bíblicos têm sutis diferenças, tais como: na bíblia só existem anjos crianças, se levarmos em conta que um anjo tenha que ter asas, não aparecem para as pessoas “normais”, os anjos adultos são completamente humanos, “perdendo” suas asas. Mas a melhor diferença entre o anjo folclórico e o anjo bíblico se refere quanto aos seres de índole má. Ouvimos muitas historias bíblicas sobre demônios e afins, mas não há citações de demônios carnais na bíblia. O termo demônio se refere apenas há entidades espirituais que apossam corpos humanos, mesmo assim eles mantém as características humanas. Somente satanás, ou diabo, como preferirem, tem uma forma bestial.

Mas e quanto aos “ajudantes” do capeta mestre? Bom, a eles há a referencia de anjos. Isso mesmo, na bíblia eles são chamados de “anjos do demônio” ou “anjos do diabo”. Esses anjos do mal são retratados da mesma forma como os anjos do bem, mas há algo que sempre me incomoda: no caso de anjos do bem, só há as crianças com asas e características angelicais, mas no caso dos anjos maus, há, alem de crianças, também adultos. E não pense que eles têm asas diferentes, como as de um morcego, não mesmo, é referido a eles a mesma propriedade de asas angelicais, com plumagens brancas e não pretas.

Creio que quem lê esse Blog já saiba que sigo o Gnosticismo, sendo assim, não creio na bíblia, muito menos a escrevo com letra maiúscula. Porém, tenho a bíblia como fonte de inspiração para assuntos fantasiosos e místicos. Gostaria que todos os cristãos me perdoassem por isso, não estou tentado ofender ou mesmo difamar a bíblia, mas há de se convir que a ficção está presente em ambos os testamentos.

Outra coisa que queria deixar claro é que nunca li a bíblia. Não por vontade própria, afinal sou batizado e crismado, ou seja, passei por toda aquela chatice. Mas tudo bem, essas “aulas” que tive de ter só serviram para fortalecer o meu gnosticismo.

Deixo claro, aqui, que respeito à maioria das religiões, incluindo o cristianismo e suas derivações, porém, espero também ser compreendido. Não sou um exemplo de fiel, alias, nem fiel a religiões eu sou. Para quem ainda não sabe o que é Gnosticismo, uma dica: leia esse post de novo, não é possível que depois da segunda leitura você ainda não saiba. Ou quem sabe vá ver TV, acho que o Galvão Bueno também é gnóstio.

Sentinela.



Completamente inumano,
extremamente abstrato.
Perfeição.
Tudo que acontece fica marcado. Tudo.
Àquelas horas insanas, tudo tão ‘tão’. Sem explicações. Não há o que entender, é tudo uma questão de ponto de vista.
É branco, preto, uva,
cacau, telefone, violão, cabelo, almofada,
computador, Mickey, conversa,
Halls, felino, sofá,
cama, cadeira, bidê, milagre,
santa, foto, amigo, tudo.
Delícia, uma delícia. Um liquidificador maravilhoso.
Pode ser que esqueçamos tudo o que se passou, mas isso é só uma hipótese.
Pode ser que fique marcado. Pode ser que marcou em mim e não nos outros.
Hipóteses. Mas quem quer hipóteses à uma hora dessas?

Sabe o porquê do "A" no Halls?


Nada com nada. É sobre isso que vou escrever hoje. Bom, vocês conhecem algum Mickey Donald? Claro que não, mas garanto que há gente que conhece. Claro que isso não é exclusividade de alguns poucos, na verdade é uma coisa bem comum, o direito do conhecimento.

Bebeste vinho hoje? Então beba, depois continue lendo. Isso não é um desafio, mas acho que vai ficar melhor para entender.

Enfim, o que eu tenho tanto para dizer é que isso é besteira. Tudo. Tudo mesmo. Tudo que foi pensado, tudo que foi escrito, tudo que foi mostrado, nada é para a gente, ou pouco se faz útil quando realmente precisamos. Aquilo que aprendemos na escola só usamos na faculdade porque temos que fazer vestibular. Quem sabe se eles ensinassem matérias como “Mentiras sinceras” ou quem sabe “Fingimento em publico”, aí sim a gente levaria isso para fora do colégio. Ou seja, a escola não seria mais o lugar de trovar guriazinhas na hora do recreio.

Uma das coisas que aprendemos na escola e que pode ser aproveitada, ou não, é a amizade. Provavelmente todo mundo já teve algum “bom” amigo no colégio ou quem sabe o “grupinho”. A amizade sim deveria ser uma cadeira obrigatória nas escolas, afinal nem sempre dá para saber se aquele “amigo” é realmente alguém de confiança.

Claro que há casos e casos. Sabe-se que há pessoas que mesmo não tendo amizade alguma no colégio conseguem se “virar” no mundo lá fora.

Na real, por mais preto que seja, o que quero passar com isso é que tudo que tentam nos ensinar, em certos momentos da vida, é aproveitável, muitas dessas vezes, além de ser descartável, é deplorável.

Conselho? Beba vinho e seja feliz. Nada melhor que uma tarde com os amigos mais próximos, sem aquela falta de amizade costumeira, com um bom vinho, um violão e muitos assuntos ácidos para se discutir. E nem pensem em ir de branco, a menos que queiram se tornar santos e gloriosos.

Nem tudo acaba em pizza.


- Cara, hoje foi muito tri.
- Foi? Por quê?
- Ah velho, foi demais. Todo mundo olhando, eu lá, reluzindo. Parecia um rei.
- Babaca.
- Que foi cara?
- Babaca.
- Que foi porra?
- Nada não.
- ...
- ...
- Tô esperando.
- Esperando o quê?
- Que tu me diga o que foi.
- Nada cara.
- A gente já não conversou sobre isso?
- Isso o quê?
- Sobre eu ter sido escolhido para representar a banda ao invés de ti.
- Mas quem tocou nisso?
- Babaca.
- Tá, eu tô com ciúmes sim e daí?
- E daí? E daí o baralho! Não tem o porquê ter ciúmes.
- Como não? Só na nossa banda acontece isso. Onde já se viu o baterista ser mais importante que o guitarrista que também é vocal?
- Mas eu não sou mais importante que tu. Somos todos importantes para a banda.
- Mas por que tu representa a banda e eu sou só o guitarrista vocal? Eu deveria representar a banda.
- Para com esse ciúme infundado cara. Eu não sou teu inimigo, sou teu parceiro.
- Ah sim, meu parceiro, parece mais um rival.
- Não fala isso.
- Falo o que eu quero.
- Então, por que tu não dá a próxima entrevista?
- Como assim?
- É, ao invés de eu dar a entrevista, tu vai no meu lugar. Que tal?
- Aahh... Melhor não, tá todo mundo te esperando.
- Ah sim, faz todo esse escândalo por nada, e agora recusa o convite para ser o “melhor” da banda?
- Mas eu não sou e nunca serei o melhor da banda.
- Ninguém é o melhor da banda e ponto.
- É sim.
- Quem?
- Tu.
- ‘Calaboca’. Pega uma bolachinha aqui e fica quieto.
- Hum, adoro Trakinas de morango.

Sorte, persuada-me.


Hoje entrei no tal de Orkut e lá estava ela, como todos os dias, sempre me esperando, esperando meu comentário sobre o que ela diz. Ela sempre me diz coisas sem nexos, até repetidas, eu a acho divertida. Mas hoje ela me disse algo intrigante, aumentou minha auto-estima. Ela dizia: “Sorte de hoje: Você é o mestre das situações” estranho, não? *Ah, mas é automático, o Orkut manda pra todos.* Eu sei, mas alguém já deu importância pra ela? Alguém enfatizou o que ela diz? Analise: “VOCÊ É O MESTRE DAS SITUAÇÕES” uma frase automática, que diz muita coisa.

Diga-me, você tem sido o mestre das situações? Pare, reflita, tem sido? Acho que nunca fizeram essa pergunta pra você, não é mesmo? Pois hoje eu quero só que responda pra si mesmo, se és ou não o mestre das situações. Tens capacidade para prender a atenção, tens capacidade de ser o mestre das situações, eu sei. Todos têm tal capacidade. O ponto chave é saber usa-la. Não adianta espernear pra ter atenção, tens que ter um bom motivo, boas idéias e persuasão.
Sei que isso parece um capítulo de livro de auto-ajuda ou um dos ‘pensamentos’ da Ana Maria Braga, não era a intenção, mas chegamos até aqui.

Eu sempre procuro estar no comando de diversas situações, não que eu queira mandar, mas gosto de ter atenção, tenho essa necessidade. No momento em que prendo a sua atenção estou no comando da situação. É disso que falo. Você não acha que escrevo nesse Blog só pra ser legal e te expor meu ponto de vista, né? Escrevo aqui porque quero atenção, por que sou capaz de prender a atenção. Não, eu não sou convencida. E não é porque te revelei isso que tu vai parar de ler essa birosca. Vais continuar lendo e eu escrevendo. É a situação que se formou.

O Exército da Cruz Verde com Bolinhas Amarelas.


Caridade. Linda palavra não? Não mesmo, lembra castidade, mas deixe isso para outra hora. Caridade, de acordo com o gordo do Wikipédia, é um sentimento ou uma ação altruísta de ajudar o próximo sem buscar qualquer tipo de recompensa. Bom, você acha mesmo que quem pratica “caridade” não busca nenhuma recompensa?

Do fundo do meu gnosticismo creio que houveram os que fizeram real caridade. Madre Tereza de Caucuta, Karol Wojtyla, esses sim praticaram caridade, não pessoas como Che Guevara ou Leão XIII. Mas note que citei dois nomes “santos”. Talvez seja coincidência, talvez seja subliminar ou talvez seja algo sub-escrito. Enfim, caridade não é algo que se pratica para o bem. Sem nexo, mas com um pouco de neurônios pode fazer sentido.

Pense, você já fez alguma caridade hoje? Provavelmente a resposta é sim. Todos “fazemos”. Mas é realmente raro alguém fazer “caridade” por caridade. Ajudar uma velhinha a atravessar a rua? Liberar o lugar para alguém de mais idade? Dar o de comer a alguém necessitado? Esquece. Isso não é caridade, isso é bondade.

Caridade é difícil de explicar, é um sentimento que não se deseja ter, não que não se queira, mas não é possível fazer caridade apenas querendo, por vontade é bondade. E então, agora você se acha caridoso ou bondoso? Bom, as diferenças são mínimas, então pode-se não notar a diferença real, mas uma coisa deve ser notada: a quantidade. Caridade deve ser um sentimento não dosado, quanto mais melhor, tanto para você quanto para os outros, já a bondade em excesso, é extremamente prejudicial, isso posso falar com convicção. Imagine você uma “pessoa boa” durante vinte e quatro horas. Horrorshow não?

Debutante.


15 anos. Corpo de mulher, rosto de menina, psicológico de criança. Com 15 anos ela não pode ser chamada de mulher, ela ainda não está preparada para isso... Pode até fazer coisas que algumas mulheres não fazem, mas mesmo assim, ela não é madura o suficiente para ser mulher! Com 15 anos a menina está em fase de mudanças, ela tem planos, idéias e pensamentos ainda infantis.

Uso-me como exemplo, aos quinze eu sonhava mudar o mundo, achava que Axl Rose era o cara mais legal do mundo e que ia descobrir quem matou Kurt Cobain. Achava que moda era coisa de gente chata, que todos os meninos eram legais, que aquelas amigas que deixei pra trás nunca iam me esquecer, e as que conquistei não seriam tão importantes. Batia o pé dizendo que o mundo se resumia a uma tarde de domingo na Redenção, que o que eu queria tinha que ser quando eu queria. Aos quinze eu tinha pavor de fotos, não gostava do meu cabelo, e não gostava de biquíni. Claro, nenhuma menina é igual, todas tem idéias diferentes.

Transição. Os 15 anos marcam a saída do casulo, a formação da borboleta. Mas quando se faz 15 não se para pra pensar nisso. Não se vê o amanhã, o que importa é o que quero. Meninas com 15 anos são extremamente egoístas. E uma criatura dessas pode ser considerada uma mulher? Sinceramente, ainda não me considero uma, apesar dos meus 16 anos (pufff, muito que mudou). Tenho muito pra crescer, mudar, evoluir. Não passo de uma moleca mimada e egoísta.

Mercúrio.


Por tudo que ouvimos, não podemos esperar nada das pessoas, elas estão cada vez piores. Talvez o que se falou sobre amizade e confiança não exista, ou quem sabe as pessoas mudaram. Quem saberá?

O que se pode ter certeza, hoje, é que o espelho é o seu melhor amigo. Talvez não seja em quem você deva confiar sempre, mas sabes que os conselhos advindos dele sempre fazem sentido. O mal do mundo não provém do terrorismo ou da poluição, o mal do mundo provém dos espelhos. Grandes pessoas, daquelas que mudam o mundo, sabem conversar consigo mesmas em frente ao espelho e sabem aproveitar tudo de bom o que ali é discutido.

Nada contra quem tem múltiplas personalidades, ou até mesmo bipolaridade, esses, alias, até merecem tanto respeito quanto as outras pessoas, afinal não deve ser fácil cada vez que se olhar no espelho ver uma pessoa diferente. Mas uma coisa deve ser ressaltada quanto as pessoas de múltipla personalidade: uma conversa perante o espelho se torna um brainstorming nunca antes presenciado, além de que, são únicos.

Contudo há de se convir que o espelho é fabuloso, ele até mesmo reflete raios em filmes futurísticos. Quem sabe um dia alguém funde uma religião onde a figura principal seja um espelho. Nesse tempo, seus adeptos serão chamados de pagães ou de ego centristas. Num mundo desses, coitado dos vampiros.