Sentimentos.


Sabe, um dia me perguntaram como eu me sentia. Ah, uma simples pergunta. Provavelmente foi que eu pensei na hora. Devo ter respondido “Bem.”, sempre respondo isso. Mas isso tudo não deveria ser tão simples. A pergunta em si engloba tanta coisa, desde estados a pensamentos. “Complicas novamente com algo tão simples.” alguém dirá, mas tenho os meus motivos. Conhecer uma pessoa realmente, do jeito que ela é de verdade, nunca é fácil.

Agora imagine resumir tudo o que essa pessoa, que você não conhece bem, sente em apenas algumas palavras. Simples não? E é aí onde eu queria chegar. Nunca conhecemos as pessoas suficientemente bem para saber como elas se sentem. Mas há de se convir que fazemos isso o tempo todo. Sempre que olhamos para alguém, principalmente as pessoas que achamos conhecer, analisamos o estado físico dessa pessoa. Não é preciso ressaltar que nem é tão difícil assim acertar nesse ponto. Mas é só isso.

Tente ler os pensamentos de uma pessoa, pensar como ela pensa, prever sua próxima ação, aí você saberá o que eu quero dizer.

Mas isso tudo não vale de nada se você conhecer a pessoa. Amigas que se entendem só com o olhar não se conhecem bem, necessariamente, afinal pode ser apenas o resgate de uma situação que já aconteceu. A isso damos o come de cumplicidade, o que nada tem a ver com real amizade.

Não se descobre uma real amizade, não se cria uma real amizade em um verão, não se tem meia dúzia de reais amigos. Não cometa o erro de achar que qualquer pessoa pode ser um real amigo. Nem todos podem, nem todos conseguem.

Reflita. Não se sinta falho. A culpa não é sua. Mas e agora, como você se sente?

Um comentário:

Miguel Sacri dos Anjos disse...

A impressão geral que eu tenho sobre o mundo é que as pessoas se esquecem de pensar. Às vezes fazemos coisas mecânicamente, perguntamos por perguntar e respondemos sem pensar no assunto, e por quê? Hábito? Um lapso casual? Não! Eu digo porque: PREGUIÇA!

As pessoas em sua grande maioria tem pura e simples preguiça de pensar.

Atrofia cerebral vai ser o grande mal dos sécs. XXI/XXII, pode apostar.

E tem gente que me pergunta por que eu acho a humanidade medíocre...