Bana... banaliza, banalizou.



Banalizei o tempo, o ‘ficar’, a paixão moderna, a cama e até o sexo, de certa forma, banalizei o sentimentalismo e até a minha mãe.

Coisas chatas não deveriam existir! Regrinhas básicas de coisas chatas, detalhes que ninguém, eu disse ninguém, se lembra, e coisas magníficas, que não tem sentido algum. Eu banalizo coisas assim.

Banalizo as pessoas, banalizo as coisas, os atos e o que dizem. Desespero-me quando alguém pergunta algo do tipo: “Por que tens um cone no quarto?!” ou “Mas por que queres um cone?”. Sinceramente, eu preciso de motivos pra ter um cone? Pessoas chatas, eu banalizo. Por outro lado, se elas não existissem, qual seria a graça da vida? Não sei, nunca vivi sem coisas chatas. Desde pequena, sempre tinha uma chatice, sempre. Eu era uma pirralha e já banalizava atitudes que eu via e coisas ridículas que as pessoas faziam.

Normalmente, as pessoas aceitam coisas chatas, convivem com a chatice e participam de situações banais, nem cito exemplos pra não comprometer. Não as julgo, mas sinto pena. Aceitam pra não fazer desfeita ou para não passarem por chatas. Algumas se divertem com a situação, outros não vêem a hora de fugir, porém participam. Não sei tu, mas eu banalizo as coisas com facilidade. De certa forma, banalizei o que faço, o que digo e o que penso.
Não leve nada em consideração, eu banalizei esse texto.

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