Humanizações.


Aquilo tudo que seria o fim das vidas que vivo ou o começo dos fins que busco agora me parecem teorias leigas. No passado não se pode encontrar respostas, mas eu não as busco, sou perseguido por constantes argumentos. O que, afinal, a vida reserva para os seres de boa vontade? Seria a boa aventurança ou o júbilo do mal a cargo de demônios invisíveis? O futuro das pessoas que se conhece, por bem ou por mal, nunca é pior que o nosso. Não quero se quer tentar entender o por quê de tantas discrepâncias harmônicas junto de musicas que clamam por morte.

Nada se pode entender sobre a vida. Aprender a conviver com esse fato pode ser a diferença entre a vida regrada de regalias bem-vindas por nós ou de declamatórias infernais alheias. Nada de ficar se matando por aí, mas não julgue os suicidas, eles são os seres mais puros que existem, sabem se redimir perante os pecados cometidos aquém do agora.

O inferno da vida nada mais é que o céu de um lindo demônio vestido com roupas de seda. Não existem apenas sete pecados capitais, existem muitos mais. O cão da família é sempre desprezado, pois o tratam com tamanho carinho que ele se acostuma com o que têm e não tende a mais nada, se torna um zumbi. Mas falamos de cachorros. Porém nem sempre o cão da família é um animal totalmente irracional.

Nada de segmentos de filacterias onde se guarda o que sempre se buscou em uma vida falha e cheia de erros mundanos cometidos com consciência. Viva o amanha como se fosse hoje, sem desprezar as músicas feitas com e a partir de frases como essa. O comodismo e o fracasso os tornam famosos em jaulas com grades tão afiadas que parecem suas línguas.

Aos de almas desesperadas o meu apelo, libertem-se e rendam-se, afinal o pecado os persegue e continuará perseguindo até que sejam pegos e torturados da pior maneira possível, para que, assim e só assim, tornem-se humanos de verdade.

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