Amén.


Ultimamente tenho estado em um estado de bloqueio “blogal”, não consigo concluir nenhum texto que começo, mas vai passar. Enfim, não estou aqui para falar isso.

Estava eu sem nada para fazer hoje, normalmente, e me peguei pensando em uma ótima frase “Simbianos Góticos em Corpos estupefatos”. Não sabia o que eu mesmo estava querendo dizer com aquilo, então resolvi aprofundar minha analise dessa frase que parece ter saído de algum RPG ou de um livro do Tolkien.

Simbianos, diz a história e a estória, são seres, em geral, que se apossam de coisas ou corpos alheios, tomando controle total ou parcial dos mesmo. Góticos eu acho que dispensa explicações, mas vou colocar a análise que eu fiz deles em descrição para a Marcela. Góticos são pessoas que acham que a religião serve como desculpa para tudo, porém o fazem sem perceber. Além disso, eles se vestem com temas oitentistas, sem falar que esquecem completamente a maldita religião. Corpos estupefatos, de acordo com o Aurélio, são corpos entorpecidos, o que não ajuda muito. Porém no dito popular e nas histórias e estórias que ouvimos, podemos definir corpos estupefatos como “pessoas que não tem controle sobre si próprio, ou que, por motivo de cultura, são dominadas, e até mesmo escravizadas, por pessoas mais fortes e ou inteligentes”. Se bem que no caso de corpos entorpecidos, daria na mesma falar que “cú de bêbado não tem dono”.

Certo, tendo posse dos conceitos de cada um dos termos da bendita frase, vamos para a sua análise. Para começar, “Simbianos Góticos”: aqui observamos que os seres, na real pessoas, são góticos, provavelmente pelo fato de acharem que a sua religião é a melhor e que pode explicar, e algumas até curar, todo o “mal” do mundo. Não quero entrar em detalhes, mas acho que a parte do conceito referente as desculpas também se aplica. Note que é usada a conjunção “em” e não “de”, como era de se esperar. Isso demonstra que os simbios não são nativos, ou seja, não estavam ali no começo, se apoderaram, se apossaram.

Agora pense comigo: quantas religiões você conhece em quê a frase acima não poderia ser usada para definir sua “nobreza”?

Quantas ou quais eu não sei, mas sei de uma coisa, são muito poucas. As religiões de hoje não passam disso, de simbios góticos. Domino, expurgação, controle, não deveriam ser esses os princípios das igrejas hoje. Fanatismo de outrora era bem mais bem vindo do que essas relações.

Agora fica por você a escolha: ser um corpo estupefato, ser um simbio ou tentar ser apenas mais um humano levando a própria vida por conta própria.

Um comentário:

Miguel Sacri dos Anjos disse...

Cara, em tempo, a cultura gótica original é deveras interessante e não tem relação com religiosidade.


Agora, esses que se dizem góticos, já não sei.