Caracteriza-se dor de maneiras diferentes dependendo do que se fala.
No esporte, no físico ou nas artimanhas, dor pode significar um bônus de coragem, um motivo a mais para continuar e fazer melhor ainda o que já esta sendo feito. A dor pode funcionar até mesmo melhor que um energético ou que a adrenalina. O sangue por sua vez tem a mesma finalidade do “Vai!” de um técnico, sendo muito usado para traçar percursos para se chegar ao objetivo.
Para a medicina, a dor é o aviso que o corpo manda quando algo esta errado. O que os médicos ainda não sabem é o que “errado” quer dizer para o nosso corpo, e nesse caso não se pode dizer muito sobre ela. Quando fazemos o que mais gostamos por muito tempo costumamos ficar cansados, um tipo leve de dor, o que não quer dizer que não gostemos.
Para os mais aflitos, dor não tem nada de físico. Perda de um amor, briga com um amigo, isto sim é o maior tipo de dor que se pode sentir. Esta dor é caracterizada por ser facilmente curada com um pedido de desculpas, um beijo ou um abraço. Porém, está é a única dor que pode matar alguém por dentro sendo tão mortal quanto à dor física.
Para os que têm objetivos, a dor pode não transparecer, sendo um modo intermediário entre a dor física e psicologia. Ter uma missão interrompida, ou pior ainda, ter de abandonar um objetivo, são coisas que não podem ser reparadas e deixam cicatrizes mais profundas e feias do que qualquer acidente. Esta dor pode ser disfarçada, mas não curada.
Talvez o sangue e as lágrimas queiram dizer algo, mas há coisa que nem atletas, nem médicos, nem mesmo os mais apaixonados sabem ainda: por que sentimos tanto prazer em ter dor quando temos tudo o que queremos se a dor é o que mais detestamos? Quem sabe o “olhar para trás” também queira dizer algo.
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